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Opinião

- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 03:00

O alto custo da pandemia no Brasil

A pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave, a Covid-19, continua infectando e matando brasileiros. Ninguém que está vivo hoje presenciou o que ocorreu entre 1918 e 1920, com a Gripe Espanhola.
A pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave, a Covid-19, continua infectando e matando brasileiros. Ninguém que está vivo hoje presenciou o que ocorreu entre 1918 e 1920, com a Gripe Espanhola.
Com críticas por conta do que muitos dizem ser uma certa indiferença com a pandemia e os mais de 111 mil mortos, por uma questão de justiça deve-se frisar que o governo federal, o do Rio Grande do Sul e de muitas prefeituras, incluindo a de Porto Alegre, têm feito o que é possível.
No atual contexto, dadas as circunstâncias e a falta de uma medicação, segundo a ciência e ainda na esperança da aplicação de vacinas que impeçam a infecção pela Covid-19, não há um procedimento padrão. Permanecem as recomendações básicas sobre lavar as mãos o mais seguido possível, usar máscara, ficar em casa e evitar aglomerações.
Economistas do setor bancário estimam que a pandemia deverá custar, só neste ano de 2020, no mínimo R$ 700 bilhões. O valor é equivalente a quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e a R$ 3,3 mil para cada brasileiro.
Daria para pagar o Bolsa Família, já considerando o aumento de beneficiários ocorrido durante a crise, por 21 anos. Do ponto de vista das contas públicas, isso representa quase seis vezes o déficit previsto para este ano antes da pandemia, de R$ 124,1 bilhões. Isso focando tão somente no Tesouro Nacional, sem levar em conta a discussão sobre o teto dos gastos, um novo debate na equipe econômica e no Congresso.
Os dispêndios com relação à pandemia estão em várias frentes e, neste ponto, acusar o governo federal de não fazer nada é bem injusto.
Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde e que, tudo indica, deverá permanecer no cargo até que a pandemia recue em números, segundo manifestações do presidente Jair Bolsonaro, tem dado explicações sobre os atos para abastecer estados e municípios com produtos essenciais no combate à pandemia.
Está ficando bem claro que não há um procedimento padrão, com resultados que serão obtidos sempre, quanto ao tratamento para os infectados. Assim mesmo, são mais do que 2,3 milhões de brasileiros que se recuperaram em hospitais com medicamentos prescritos para outras moléstias.
Até que a vacina chegue e seja aplicada no Brasil, teremos que conviver, infelizmente, com a doença em fase aguda. Sem apontar culpados, além do próprio vírus.
 
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