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Opinião

- Publicada em 14 de Agosto de 2020 às 14:38

O caixa é o Rei

Uma das primeiras lições que se aprende em gestão financeira é que o “caixa é o Rei”. Num momento de crise econômica grave como estamos vivenciando agora, essa máxima vem à tona e vai derrubando todas as empresas, uma a uma, que ousaram desafiá-la. Um estudo do JP Morgan nos EUA, logo após o início da pandemia, revelou que poucos segmentos sobreviveriam mais do que 30 dias sem faturamento. Os restaurantes seriam os primeiros a fechar, com caixa médio estimado para apenas 16 dias. Em seguida vinham os segmentos de manutenção e reparos e varejo em geral com 18 e 19 dias de sobrevivência, consequentemente. No Brasil, os números não devem ser muito diferentes.
Uma das primeiras lições que se aprende em gestão financeira é que o “caixa é o Rei”. Num momento de crise econômica grave como estamos vivenciando agora, essa máxima vem à tona e vai derrubando todas as empresas, uma a uma, que ousaram desafiá-la. Um estudo do JP Morgan nos EUA, logo após o início da pandemia, revelou que poucos segmentos sobreviveriam mais do que 30 dias sem faturamento. Os restaurantes seriam os primeiros a fechar, com caixa médio estimado para apenas 16 dias. Em seguida vinham os segmentos de manutenção e reparos e varejo em geral com 18 e 19 dias de sobrevivência, consequentemente. No Brasil, os números não devem ser muito diferentes.
Empresas lucrativas podem falir, já empresas com caixa sólido, não. É neste momento que empresas com boa gestão financeira farão aquisições, compras com maior barganha, obterão financiamentos de longo prazo com taxas ainda mais atrativas e se consolidarão ainda mais no mercado. É claro que pouquíssimas empresas se preparam – muitas vezes nem conseguiriam gerar caixa para isso – para um momento extremo como este, um ambiente totalmente hostil aos pequenos e médios negócios, com quedas de 50% a 100% do faturamento em alguns segmentos. Porém, em alguns casos, os gestores não fazem o dever de casa, que é cuidar do “Rei” da gestão de empresas. O princípio do conservadorismo não é seguido e a empresa não se prepara para o pior. Sonhos terminam e (bons) negócios são desperdiçados. Há que se atentar ao ciclo financeiro da entidade: prazos médios de pagamento, prazos médios de recebimentos e prazos médios de estocagem. Quanto menor a soma das 3 médias, melhor. Além disso, é importante o entendimento de que o caixa não financia, mas sim é financiado. É financiado por dívidas bancárias, fornecedores, governos, sócios/acionistas.
Aos sócios e acionistas, atenção aos próximos anos. A distribuição de lucros e dividendos não pode se sobressair ao fortalecimento do caixa, caso contrário a injeção de mais capital será inevitável no futuro, pois o “Rei” não aceita ser mal tratado.
Administrador e contador
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