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Opinião

- Publicada em 14 de Agosto de 2020 às 03:00

Reforma tributária é urgente

Desde o ano passado, a partir da criação de um ambiente mais favorável para os negócios, tem ganhado força no País a discussão sobre a urgência da reforma tributária. São muitas as concepções, sendo que a única unanimidade é que ela deve ocorrer urgentemente se o Brasil quiser se manter um país minimamente competitivo no ambiente doméstico e internacional.
Desde o ano passado, a partir da criação de um ambiente mais favorável para os negócios, tem ganhado força no País a discussão sobre a urgência da reforma tributária. São muitas as concepções, sendo que a única unanimidade é que ela deve ocorrer urgentemente se o Brasil quiser se manter um país minimamente competitivo no ambiente doméstico e internacional.
Hoje, conforme o Fórum Econômico Mundial, ocupamos apenas a 71ª posição no ranking de competitividade do planeta, atrás de boa parte dos chamados países em desenvolvimento. O governo federal estabeleceu como meta estar na 50ª posição até 2022. É uma tarefa difícil, mas possível, e que passa justamente pela criação de um sistema tributário justo, transparente e mais simplificado.
Com uma carga tributária que consome mais de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil paga mais impostos que a média dos vizinhos latino-americanos, que está em 22%, bem como de quase todos os países em desenvolvimento. A Reforma Tributária que queremos passa por uma redução gradual desses encargos, passando pela diminuição da burocracia, hoje representada pela verdadeira "sopa de letrinhas" em forma de impostos. Sabemos que, diante da grave crise fiscal, não teremos muito espaço para uma redução brusca nos impostos, mas somente afastar o fantasma da burocracia já nos tornaria mais competitivos.
Para se ter uma ideia, conforme estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 1,2% do faturamento da Indústria vai para a vala comum da burocracia, apenas para preparar os pagamentos dos impostos. Ano passado, o montante gasto com a burocracia chegou a mais de R$ 37 bilhões, dinheiro que significa desenvolvimento e emprego. Empresas mantêm departamentos inteiros, com altos custos, para alimentar um sistema anacrônico.
A necessidade de uma reforma completa no sistema tributário nacional sempre foi importante, mas neste momento em que passamos pela mais grave crise da história, diante de uma pandemia com severos impactos sociais e econômicos, se tornou urgente. E é para isso que a Abicalçados vem trabalhando incessantemente enquanto representante do setor calçadista brasileiro, para que possamos construir, juntos, Poder Público, setor privado e trabalhadores, um novo Brasil, com justiça tributária e desenvolvimento econômico e social.
Presidente-executivo da Abicalçados
 
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