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Opinião

- Publicada em 10 de Junho de 2020 às 03:00

O desafio de vencermos o preconceito racial

Preconceito pela cor da pele é uma nódoa em nossa sociedade, que vem dos tempos da escravidão e se mantém ao longo de séculos no Brasil. E o problema não é só nosso.
Preconceito pela cor da pele é uma nódoa em nossa sociedade, que vem dos tempos da escravidão e se mantém ao longo de séculos no Brasil. E o problema não é só nosso.
O debate sobre preconceito racial voltou com toda força após o assassinato de George Floyd, de 46 anos, nos Estados Unidos (EUA), sepultado ontem em Houston. O registro de sua morte, em 25 de maio, por asfixia após ser detido por um policial, desencadeou duas semanas de protestos no mundo contra o racismo e a violência policial, e a campanha Vidas Negras Importam, com atos também no Brasil.
O racismo, condenável, é uma forma de preconceito e manifesta-se de diversas maneiras, fazendo vítimas diariamente. E o preconceito é uma forma de conceito ou juízo formulado sem conhecimento prévio do assunto tratado. Além disso, temos a discriminação, que é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas.
No Brasil, após o fim da escravidão, em 13 de maio de 1888, os negros ficaram em uma situação completamente adversa - analfabetos, sem um emprego e sem moradia. Tiveram que lutar muito contra a exclusão social, que, em parte, ainda existe.
A prova é que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do Censo de 2016, os autodeclarados pretos ou pardos ainda eram maioria nos índices de analfabetismo e desemprego. Também tinham a menor renda mensal em solo brasileiro. Isso implica em um sistema excludente.
Para resolver a situação, políticas públicas de inclusão devem ser mantidas e ampliadas, a fim de garantir mais oportunidades a todos. O modelo de cotas acabou dando, para alguns milhares no universo de milhões de negros, o acesso às universidades brasileiras.
Mesmo que o preconceito racial não seja exclusivo do Brasil, caso flagrante agora dos Estados Unidos, cabe a nós combatê-lo aqui.
No caso do nosso País, embora exista um índice grande de integração racial, e esclarecimento em grande parte da população, é possível verificar que a discriminação racial persiste, bastando ver a representação política e em cargos de comando nos mais diversos setores. Muitos alegam que é algo dissimulado, não chega nem perto do que se verifica em outras nações. Ainda assim, devemos refletir sobre como minorar o que existe de preconceito entre nós.
 
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