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Opinião

- Publicada em 08 de Junho de 2020 às 03:00

Renda mínima para ajudar na luta contra a pobreza

Com o sucesso do auxílio emergencial de R$ 600,00, liberado pelo governo por meio da Caixa Econômica Federal (CEF), prospera a ideia de que um subsídio seja mantido após a pandemia do coronavírus. É preciso destacar alumas exigências, principalmente a de que o beneficiário não tivesse outra renda para receber os recursos.
Com o sucesso do auxílio emergencial de R$ 600,00, liberado pelo governo por meio da Caixa Econômica Federal (CEF), prospera a ideia de que um subsídio seja mantido após a pandemia do coronavírus. É preciso destacar alumas exigências, principalmente a de que o beneficiário não tivesse outra renda para receber os recursos.
Com a legião de desempregados e os milhões que estão abaixo da linha de pobreza, a intenção está obtendo apoio no Congresso Nacional - o mesmo ocorre no governo federal como um todo, tendo à frente o Ministério da Economia.
Neste ponto, o Brasil não será pioneiro, uma vez que o Fundo Monetário Internacional (FMI) endossou a decisão do governo de Pedro Sánchez, na Espanha, de criar uma renda mínima vital para combater a pobreza agravada pela crise da Covid-19.
A ideia não só foi aprovada como também incentivada pelo FMI, pois o porta-voz da instituição, Gerry Rice, declarou que é crucial garantir que as famílias vulneráveis tenham apoio suficiente. Dessa maneira, a introdução de um programa específico de renda nacional é uma contribuição importante, acrescentou.
Na Espanha, o governo garantirá uma renda de € 462 por mês, ou US$ 515, a um adulto que viva sozinho, com um máximo de
€ 1.015 por família, ou US$ 1.130, cerca de R$ 5 mil ao câmbio atual.
Na Espanha, país gravemente atingido pelo coronavírus com milhares de mortes e que sofreu um dos mais rígidos confinamentos, a demanda por ajuda alimentar aumentou 40% durante a pandemia. A previsão é de que o plano de renda mínima atinja mais de 850 mil famílias e beneficie pelo menos 1,6 milhão de pessoas, atualmente vivendo em situação de extrema pobreza.
Contudo, com 206 milhões de habitantes e um índice de pobreza bem maior, o Brasil terá que socorrer muito mais pessoas, conforme se vê pelo Bolsa Família. Teoricamente, também há um apoio pela concessão permanente do benefício. A dificuldade será buscar recursos neste ano e mesmo em 2021, quando os déficits pelos programas para minorar os problemas trabalhistas, financeiros e empresariais e no combate ao coronavírus já são enormes e tendem a aumentar muito, visto que o pior da crise da Covid-19 ainda não passou pelo País.
Se for implementado, com certeza o Brasil estará diminuindo a brutal desigualdade social, que nos assola desde os tempos do Império e se estendeu nos séculos seguintes. Infelizmente, continua sendo uma chaga nestes primeiros 20 anos do século XXI.
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