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Opinião

- Publicada em 05 de Junho de 2020 às 03:00

A importância da informação confiável

A maioria dos brasileiros opinou que é preciso dar um basta na propagação de notícias falsas e nas invasões de conteúdos na internet, gerando confrontos, elogios, críticas e muita discussão. Nesse sentido, haverá votação de projeto de lei no Senado, estabelecendo normas, diretrizes e mecanismos de transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas por meio da internet, para coibir abusos ou manipulações.
A maioria dos brasileiros opinou que é preciso dar um basta na propagação de notícias falsas e nas invasões de conteúdos na internet, gerando confrontos, elogios, críticas e muita discussão. Nesse sentido, haverá votação de projeto de lei no Senado, estabelecendo normas, diretrizes e mecanismos de transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas por meio da internet, para coibir abusos ou manipulações.
Desinformação, responsabilidade das plataformas, verificadores de fatos, contas identificadas e sigilo das comunicações são as premissas do diploma legal, caso venha a ser aprovado.
A tecnologia aproximou, como jamais antes, pessoas, autoridades, políticos, nações e entidades não governamentais. Também e com igual intensidade para o lado quase criminoso, uma vez que tem se prestado para a difusão das notícias falsas, as quais são divulgadas por quem as recebe, geralmente sem qualquer contestação.
Saber o que é não falso é dificuldade que requer pesquisa e desconfiança para o que se recebe, quando circulando com críticas demasiadas e agressões. Porém a suspeição maior para a regulamentação das plataformas é à verificação das mensagens. Há quem julgue que, se um modelo de verificação for montado junto aos provedores da internet, ele poderá se tornar sistema de censura, o que é algo repulsivo e até ilegal para a maioria da população que usa as redes sociais.
A esperança está com cientistas que desenvolveram um algoritmo capaz de identificar notícias falsas com até 6% mais eficácia do que o ser humano. Quanto ao inquérito instaurado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para averiguar quem são os responsáveis por ataques diretos à corte e a alguns ministros, ele tem sido motivo de discussão, de elogios e aversão.
É o novo normal nos dias atuais, nos quais o ambiente político está muito estressado, com embates entre líderes do Executivo e do Judiciário, mas com a participação também de membros do Congresso.
Se for aprovado o projeto de lei sobre a regulação de combate às notícias falsas, tem, sim, que haver um equilíbrio para que não se transforme isso em uma censura contra o direito à opinião, garantido pela Constituição.
Enquanto algo de bom senso neste sentido de regulação não chega, é fundamental que os próprios usuários e os provedores, como tem acontecido, tratem de bloquear, retirar ou não compartilhar aquilo que pode ser até um ato criminoso, no caso da pirataria para se adonar de dados pessoais de autoridades no Três Poderes.
 
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