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Opinião

- Publicada em 04 de Junho de 2020 às 03:00

Regularização fundiária e desmatamento

Desmatamento para criação de pastos, especulação de terra e incêndios aumentaram na Amazônia Legal. Agora, a Covid-19 ameaça aldeias yanomamis vizinhas a garimpos. A etnia é a mais vulnerável à pandemia em toda a região, e comunidades poderão perder até 6,5% dos integrantes por causa da doença.
Desmatamento para criação de pastos, especulação de terra e incêndios aumentaram na Amazônia Legal. Agora, a Covid-19 ameaça aldeias yanomamis vizinhas a garimpos. A etnia é a mais vulnerável à pandemia em toda a região, e comunidades poderão perder até 6,5% dos integrantes por causa da doença.
O problema continua gerando críticas em outros países. Há movimento externo contrário à regularização fundiária, por meio do Projeto de Lei nº 2.633/2020. A prova da preocupação é confirmada quando, em uma pioneira iniciativa, a deputada estadunidense Deb Haaland, primeira indígena a se eleger para o Congresso dos Estados Unidos, enviou carta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedindo que o parlamentar barre o citado projeto de lei.
A parlamentar norte-americana afirma que há preocupação com o fato de o governo brasileiro ter mudado leis estabelecidas há muito tempo e desconsiderado direitos humanos, a fim de se alinhar com os interesses da indústria quando se trata de mineração, agricultura e projetos de infraestrutura, que levaram a violentos ataques contra os povos indígenas em grande parte impune.
Resguardando o fato de que a Amazônia Legal, com seus 5,2 milhões de quilômetros quadrados é do Brasil, ainda assim - e aumentando a responsabilidade pela posse que não pode ser enfraquecida -, cabe ao País fazer tudo que for possível pelo seu resguardo.
Pelo coronavírus, Manaus tem 30 mil índios de diferentes povos, com 91 mortos nos 29 povoados atingidos. Cinco padres foram contaminados, e um deles morreu. Os 39 seminaristas que foram dar assistência nos postos de atendimento também foram infectados e internados, mas já se recuperaram e voltaram a trabalhar na linha de frente.
O grande problema é que Manaus enfrenta os piores números da pandemia no Brasil. Com a pandemia, há preocupação pela assistência à saúde dos indígenas amazônicos, mesmo que muitos grupos vivam fora da floresta, mas mantendo seus hábitos e costumes e merecendo apoio integral quanto ao combate à Covid-19.
Ainda bem que sob a coordenação do vice-presidente Hamilton Mourão, o Exército, com apoio da Marinha e da Força Aérea Brasileira, está na linha de frente do combate às invasões, à ocupação ilegal e ao desmatamento na Amazônia. É a esperança de que não tenhamos, no futuro, que lamentar novos levantamentos sobre a destruição desse ecossistema fundamental para o equilíbrio do mundo.
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