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Opinião

- Publicada em 29 de Maio de 2020 às 03:00

Volta às aulas com muitas precauções no Rio Grande do Sul

Após a abertura de tantos setores do comércio e da indústria, o governo do Estado resolveu programar a volta às aulas. Escolas, creches e universidades terão, obrigatoriamente, de instituir Comitês Operacionais de Emergência em Saúde, que serão responsáveis por consolidar o plano de contingência para prevenção, monitoramento e controle da transmissão da Covid-19 nas instituições que reúnem mais de 100 pessoas. Na Educação Infantil, a recomendação é para que pais que tiverem condições, mantenham as crianças em casa ao longo de julho.
Após a abertura de tantos setores do comércio e da indústria, o governo do Estado resolveu programar a volta às aulas. Escolas, creches e universidades terão, obrigatoriamente, de instituir Comitês Operacionais de Emergência em Saúde, que serão responsáveis por consolidar o plano de contingência para prevenção, monitoramento e controle da transmissão da Covid-19 nas instituições que reúnem mais de 100 pessoas. Na Educação Infantil, a recomendação é para que pais que tiverem condições, mantenham as crianças em casa ao longo de julho.
Haverá precauções fundamentais, afinal, teremos, juntas, crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos no mesmo recinto nas suas respectivas salas, ainda que com a ocupação de apenas metade da capacidade.
Haverá, também, a manutenção dos cuidados com a higiene. Entretanto, há que se lembrar que, no caso dos menores, será quase impossível evitar contatos, abraços, apertos de mão e outras atitudes consideradas normais em tempos sem a pandemia.
Quem poderá assegurar que isso, mais dia ou menos, durante a volta, não acabará ocorrendo e com contaminação pela Covid-19?
Quanto ao calendário proposto a partir de 1º de junho e em cinco avanços, nada a opor. Em tese, bem pensado e que poderá dar segurança a alunos, professores e pessoal administrativos do sistema escolar. Na Educação Infantil, há um pedido de retorno logo, com alguns sendo contrários. Encontrar um meio termo seguro nesta volta é um problema, mais um e talvez o mais dificultoso em termos de um modelo que agrade à maioria.
A palavra final, após a liberação planejada pelo governador Eduardo Leite (PSDB), continuará com os prefeitos, incluindo o de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Sobre ambos cairá a responsabilidade principal pelo sucesso da decisão, o que todos almejam, é claro, não haja contágio pelo coronavírus, o que levará às críticas das mais contundentes.
Não pode haver qualquer deslize quanto à saúde para todos os que voltarem às escolas para retomar, com atraso, os currículos. Aulas presenciais - onde há muito temor por conta da pandemia - e a segurança à saúde nas aulas pela internet se opõem, mas cada situação é um caso. E temos professores alegando que não estão preparados para o modelo virtual.
Enfim, nesse caso, a sorte, com todas as precauções e o planejamento correto do governo, está lançada. Que ela paire com sucesso sobre todos, mestres, alunos e administradores do Rio Grande do Sul.
 
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