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Opinião

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 03:00

A importância da pesquisa e de ações contra a pandemia

Infectologistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizem que o Brasil ainda não atingiu o pico da pandemia de Covid-19, ainda que com mais do que 24 mil óbitos. O número de mortos e infectados só aumenta, assim como o de recuperados, mesmo que isso não sirva de grande alento na comparação com as vítimas.
Infectologistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizem que o Brasil ainda não atingiu o pico da pandemia de Covid-19, ainda que com mais do que 24 mil óbitos. O número de mortos e infectados só aumenta, assim como o de recuperados, mesmo que isso não sirva de grande alento na comparação com as vítimas.
Para acompanhamento da pandemia, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) montou o estudo Epicovid19, pesquisa inédita. Por meio dela, será estimada a proporção dos casos de coronavírus na população.
Os pesquisadores estão fazendo entrevistas domiciliares e, por falta de comunicação, em algumas cidades, tiveram problemas.
Sanada a dificuldade, ocorreu a finalização da primeira etapa. A segunda etapa está programada para os dias 4, 5 e 6 de junho, ficando a terceira para os dias 18, 19 e 20 do mês que vem. A pesquisa, coordenada pela UFPel, tem a parceria do Ministério da Saúde.
No Brasil e em outros países atacados pela moléstia, o número de casos identificados é bem menor do que a realidade dos que estão infectados. Com os dados e as testagens, será possível estimar qual o percentual das pessoas que têm anticorpos para a Covid-19, bem como avaliar a velocidade com que o coronavírus está se expandido no País. Isso por meio de uma amostragem de participantes em 133 cidades sentinelas, que são os maiores municípios das divisões demográficas do Brasil, de acordo com critério do IBGE.
Ora, trata-se de trabalho mais do que importante e servirá não apenas para o presente momento em que a pandemia assola a todos nós, porém - e muito mais - para um planejamento com vistas ao achatamento da curva da doença, hoje em ascensão tanto no Rio Grande do Sul como em outros estados.
A preocupação é que as estatísticas oficiais são baseadas em casos confirmados, porém representam apenas uma parcela, bem pequena, em comparação com a realidade do número de infectados na população.
O melhor da pesquisa é que ela estimará recursos hospitalares ainda necessários para o enfrentamento da pandemia, além de permitir o desenho de estratégias de abrandamento das medidas de distanciamento social com base em evidências científicas.
Com certeza, as observações empíricas e as opiniões sem fundamento científico diminuirão bastante.
 
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