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Opinião

- Publicada em 06 de Maio de 2020 às 03:00

Agronegócio segue garantindo superávit na balança comercial

Para especialistas, o Brasil ainda não atingiu o pico da pandemia, com o coronavírus fazendo muitas vítimas diariamente. No contraponto, milhares continuam se refazendo da moléstia.
Para especialistas, o Brasil ainda não atingiu o pico da pandemia, com o coronavírus fazendo muitas vítimas diariamente. No contraponto, milhares continuam se refazendo da moléstia.
Aliviando as previsões sobre a economia nacional pós-coronavírus, houve pequeno alento quando está previsto superávit de US$ 46,6 bilhões na balança comercial em 2020, segundo o Ministério da Economia.
A participação do agronegócio nas exportações no período de janeiro a abril subiu de 18,7% para 22,9%. Além disso, a aprovação do texto-base do Orçamento de Guerra na Câmara Federal abriu espaço para a queda dos juros. Analistas projetam a Selic em 3,25% ao ano no final da reunião do Copom hoje, que está em 3,75%.
Por certo que esses alentos econômico-financeiros para as contas nacionais não resolverão as dificuldades dos estados e dos municípios, além do Tesouro Nacional, quando voltarmos, a pleno, com as atividades do comércio, da indústria - que tem grande ociosidade - e de serviços públicos e particulares funcionando totalmente.
O clamor pela volta à normalidade aumenta por parte de entidades representativas da indústria e do comércio. O auxílio emergencial de R$ 600,00 ajudou milhões de brasileiros a mitigarem a falta de trabalho e a informalidade que atingiu grande parcela da população, algo agravado pela Covid-19.
O governo estadual pretende levantar proibições mantendo a precaução na liberação das atividades, com redobrada atenção para a estrutura médico-hospitalar nas regiões com maiores focos de infecção. Desta maneira, espera-se que a economia no todo consiga se recuperar antes do final do ano. Não será algo fácil e, menos ainda, rápido, mesmo que todos desejam que assim seja.
Até lá, que sejam mantidas as orientações de isolamento social, com o uso de máscaras e evitando-se ajuntamentos, pois muitos não estão mais seguindo o que as autoridades sanitárias vêm pregando.
O Rio Grande do Sul tem pressa no retorno à ampla normalidade, mas tudo tem que ser pensado e repensado, sempre com dados confiáveis, como os que estão sendo fornecidos pela Universidade Federal de Pelotas, em comum acordo com o governo do Estado.
Organizados e juntos, venceremos a pandemia. Para quem já ficou em quarentena 40 dias ou além disso, aguardar mais alguns dias não deverá ser um problema maior. Sabemos que somente com a colaboração geral e unindo esforços a pandemia terá diminuídas suas funestas consequências. É o desejo de todos nós.
 
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