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Opinião

- Publicada em 04 de Maio de 2020 às 03:00

Processo de construção

Nos últimos anos, temos a sensação de que o mundo está girando mais rápido, acelerado. Isso tem levado a transformações na maneira como compramos, nos deslocamos, interagimos, estudamos, trabalhamos etc. Nenhuma área ficou imune às mudanças, apenas algumas têm o impacto mais ou menos tardio. No caso da educação, acredito que vivemos um momento de inflexão extremamente sério e transformador.
Nos últimos anos, temos a sensação de que o mundo está girando mais rápido, acelerado. Isso tem levado a transformações na maneira como compramos, nos deslocamos, interagimos, estudamos, trabalhamos etc. Nenhuma área ficou imune às mudanças, apenas algumas têm o impacto mais ou menos tardio. No caso da educação, acredito que vivemos um momento de inflexão extremamente sério e transformador.
Percebe-se a crescente presença da tecnologia em nosso cotidiano e a necessidade de transformar o processo de aprendizagem para conectá-lo às expectativas profissionais, sociais e econômicas atuais e futuras. Não temos como não ter o reconhecimento do caráter onipresente da tecnologia na vida das pessoas, considerando que é papel das escolas e das universidades preparar professores, estudantes e a sociedade para o avanço irreversível de um mundo digital e conectado.
Nesse sentido, as universidades devem se dedicar e atuar na prospecção e implantação de tecnologias educacionais inovadoras voltadas à educação e ao desenvolvimento profissional das pessoas. Devem ser um local onde um dos grandes objetivos seja adicionar recursos e ferramentas digitais aos processos de ensino e de aprendizagem. Esse posicionamento tem que estar focado em aumentar a qualidade com equidade e permitir o acesso a tecnologias que possibilitem o desenvolvimento de competências, criando e ampliando espaços, muitas vezes em substituição a metodologias e tecnologias hoje utilizadas.
Para que isso aconteça, precisamos interagir com questões fundamentais, como mudar o perfil e o padrão de investimentos e espaços educacionais, priorizando a inserção de tecnologias inovadoras nos ambientes de aprendizagem, em detrimento a processos e produtos tradicionais. Quem sabe, aproveitando experiências bem-sucedidas, como o caso da educação finlandesa.
O propósito deve estar centrado na pessoa e no desenvolvimento das competências digitais dos professores e alunos, na promoção de uma aprendizagem ativa, interativa e cooperativa, estimulando a criação e a cooperação, bem como fomentando processos de autoria. Ou seja, criar e não reproduzir. Certamente, esse é um processo de construção em que muitos estão iniciando e outros nem pensaram ainda ou não acreditam. Enfim, faz parte do pacote de mudanças do mundo do século XXI.
Reitor da Universidade Feevale
 
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