Um vírus brasileiro

Dias difíceis vivemos todos nós brasileiros... Um novo vírus nos surpreende e instala pânico e até mesmo histeria. Alimenta decisões irresponsáveis e trágicas de muitos idiotas eleitos.

Outro vírus, desde muito existente, permanente e letal, está espalhado pelo País inteiro nos poderes públicos, leia-se Judiciário, Legislativo e Executivo.

O mal cheiroso corporativismo dos nossos “políticos”, aliado ao objetivo principal de seus mandatos, qual seja, reeleição com ampliação de privilégios para si e os seus, nos trouxe desde muito aos dias que vivemos. Deseducação nas escolas, péssimo atendimento na saúde e desemprego gigantesco, degradando a qualidade de vida do cidadão e sua família.

Sufocando o Poder Executivo na aplicação de suas receitas nas ações indispensáveis ao atendimento da população que, através do seu trabalho, gera recursos para manter tais senhores e suas alcateias.

Presenciamos nos dias de hoje todo um cenário irresponsável na crítica e falta de apoio nas tomadas de decisão do governo federal enfrentando e orientando o combate ao vírus que a China exportou para o mundo. É desalentador assistir municípios e estados liderados por quem toma decisões alicerçado na ignorância e interesses pessoais. Manter privilégios imorais já existentes é crime contra a nação. Saberão “eles” que a Nação se sustenta a partir do cidadão ordeiro e verdadeiramente trabalhador? Ignoram o momento presente de agir uníssonos com a causa Brasil e brasileiros em todas as suas matizes.

Prevalece o fétido corporativismo e desejo de manter suas benesses e suas quadrilhas do mal.

Dane-se o País e seus cidadãos! Hoje comtempla-se a paralisação de quem produz, gerando emprego, renda e impostos. Muitos dos nossos “servidores”, desde sempre em “paralisia produtiva”, saberão logo adiante de onde provém a moeda que os mantém...

O barco afunda e tais senhores mantem-se refestelando na suíte máster da embarcação...

Faltam-nos verdadeiros líderes impregnados em suas condutas com ideal sublime da busca do bem de todos naquilo que todos tem em comum. Dotados do vírus do egoísmo, acreditam que, vírus que são, não serão também vítimas das decisões desastrosas que estão adotando. Caso persistam, a história vai registrar tristemente tal tempo. O sofrimento vai deixar cicatrizes profundas.

A concertação do caos que vivemos não se dará com decisões futuras. O futuro se desenha com decisões que urgem nos dias presentes!

Lembro aqui de Gamal Abdel Nasser (1918-1970), ex-presidente do Egito, que afirmou “Construir fábricas, hospitais e escolas é possível, mas formar uma nação de homens é tarefa longa e árdua”. É importante lembrar que a história registra que tais tempos são momentos de oportunidade para profundas mudanças. Precisamos eliminar a ratazana que infesta os rodapés dos corredores da política brasileira!