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Opinião

- Publicada em 03 de Abril de 2020 às 03:00

Manter empregos é a meta global no atual momento

Mesmo considerando que a primeira meta é a salvação, com o isolamento social de bilhões de pessoas pelo mundo afora, mas com as incertezas que podem prejudicar o mercado mundial, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) firmaram posição, ao anunciar que é importante garantir os negócios comerciais, em particular para evitar escassez de alimentos.
Mesmo considerando que a primeira meta é a salvação, com o isolamento social de bilhões de pessoas pelo mundo afora, mas com as incertezas que podem prejudicar o mercado mundial, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) firmaram posição, ao anunciar que é importante garantir os negócios comerciais, em particular para evitar escassez de alimentos.
A preocupação dos três organismos vem da desaceleração da circulação de trabalhadores da indústria agrícola e alimentícia com atrasos nas fronteiras para os contêineres de mercadorias.
Fiéis à correta preocupação com a vida humana, os três organismos destacaram a necessidade de proteção dos trabalhadores para minimizar a propagação do vírus no setor e manter as cadeias de abastecimento alimentar.
Nesse sentido, o governo do Rio Grande do Sul está à espera de auxílio ao setor agrícola estadual, em consequência da estiagem que diminuiu milhões de sacos em algumas lavouras.
É preciso que sejam protegidos a saúde e o bem-estar dos cidadãos, com os países, caso do Brasil, assegurando que o conjunto das medidas econômicas não perturbe a rede de abastecimento alimentar, segundo os dirigentes da FAO, OMS e OMC.
Indiretamente, parece um recado ao Brasil, onde ainda se debate a opção pela saúde ou economia, com um viés ideológico, o que é lastimável, pelo momento tenso.
Mas o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego lançado por Brasília permite a redução de jornada e salário em 25%, 50% e até 70% por até três meses. O governo federal calcula que 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada receberão o benefício emergencial para manutenção do emprego. A equipe econômica estima que o programa salvará 8,5 milhões de postos de trabalho ao dar alívio momentâneo às empresas.
Na Europa, foi reconhecido que, como fez o Brasil com os planos para ajudar as empresas e evitar demissões, milhões de pessoas não podem ir trabalhar, mas devem comprar alimentos e pagar contas.
As empresas pagam os salários aos seus funcionários mesmo se, neste momento, não ganham nada. A preocupação também é que a pandemia não crie de maneira involuntária uma escassez injustificada de produtos essenciais e exacerbe a fome e a desnutrição.
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