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Opinião

- Publicada em 20 de Março de 2020 às 03:00

Ações para minorar a crise no País e evitar demissões

O presidente Jair Bolsonaro finalmente rendeu-se ao fato de que a pandemia do coronavírus poderá - como já está acontecendo - provocar uma onda de problemas financeiros e econômicos, atingindo principalmente micro e pequenas empresas, além dos trabalhadores avulsos, que hoje somam milhões no Brasil. Um impacto econômico negativo, com possíveis demissões, quebra de empresas e alastramento da doença. 
O presidente Jair Bolsonaro finalmente rendeu-se ao fato de que a pandemia do coronavírus poderá - como já está acontecendo - provocar uma onda de problemas financeiros e econômicos, atingindo principalmente micro e pequenas empresas, além dos trabalhadores avulsos, que hoje somam milhões no Brasil. Um impacto econômico negativo, com possíveis demissões, quebra de empresas e alastramento da doença. 
As Medidas Provisórias (MPs) anunciadas ou já vigorando buscam exatamente ampliar o leque de socorro aos setores da sociedade que terão problemas de caixa e com tendências à paralisação de muitos negócios varejistas.
Tanto o governo do Estado - que decretou uma inédita situação de calamidade pública - como a prefeitura de Porto Alegre tomaram medidas drásticas. A maioria bloqueando ajuntamentos e impedindo mesmo o funcionamento de centros comerciais. Ora, esta é uma situação que não passava pelo imaginário dos lojistas e, muito menos, na cabeça das pessoas. Mas é isso o que está acontecendo. 
Uma das ações do governo federal propõe cortar salário e jornada de funcionários pela metade. A MP permite que trabalhadores e empregadores façam acordos individuais neste sentido.  
O decreto de calamidade pública foi aprovado pela Câmara dos Deputados e irá à aprovação do Senado, garantida pelo infectado Davi Alcolumbre, presidente da casa. O governo poderá gastar mais do que o previsto na dotação orçamentária no combate ao coronavírus. Com a ajuda aos trabalhadores informais, medidas do governo federal chegam a R$ 159,6 bilhões.
O que importa é que ações estão sendo tomadas, ainda que, no início da crise, com a moléstia cujo epicentro foi a cidade de Wuhan, na China, o presidente tivesse minimizado o problema. Mas, mesmo que o Brasil ainda apresente, felizmente, uma baixa taxa de morbidade, a situação merecia medidas desde logo na área da saúde para evitar o pior.
Agora, temos uma consciência coletiva dos Três Poderes sobre a situação, cujas consequências socioeconômicas só poderão ser mensuradas quando o pior passar. Ficará um grande aprendizado sobre como enfrentar algo que vem desde séculos passados, pandemias que mataram não milhares, mas milhões de pessoas. No início do século passado, a Gripe Espanhola atacou e matou milhões no mundo.
A esperança é a de que, a partir de agora, com a maioria seguindo as recomendações, o coronavírus não aumente sua indesejável presença.
 
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