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Opinião

- Publicada em 17 de Março de 2020 às 03:00

Fecha o cerco contra a falsificação

Para contrabandistas, a terra de ninguém está mais distante. Ainda que a pirataria avance e predomine como prática comercial ilícita nas calçadas das cidades gaúchas, está fechando o cerco contra comerciantes ilegais que vendem artigos e, sobretudo, óculos falsificados no Estado. Somente no último mês, mais de 12 mil produtos, entre lentes, armações e óculos de grau e de sol foram apreendidos na Capital e Litoral em ações simultâneas com a Polícia Civil, Ministério Público, com a colaboração do Sindióptica RS.
Para contrabandistas, a terra de ninguém está mais distante. Ainda que a pirataria avance e predomine como prática comercial ilícita nas calçadas das cidades gaúchas, está fechando o cerco contra comerciantes ilegais que vendem artigos e, sobretudo, óculos falsificados no Estado. Somente no último mês, mais de 12 mil produtos, entre lentes, armações e óculos de grau e de sol foram apreendidos na Capital e Litoral em ações simultâneas com a Polícia Civil, Ministério Público, com a colaboração do Sindióptica RS.
Depósitos clandestinos, quiosques e lojas sem autorização para venda de óculo foram autuadas e material confiscado. A estimativa de prejuízo com as mercadorias apreendidas é em torno de R$ 750 mil, sem contar a prática de evasão fiscal, além dos problemas associados ao desemprego, sonegação e associação com o crime organizado.
A mais recente operação contra óculos falsificados aconteceu em Capão da Canoa com 50 agentes atuando antes do Carnaval, onde detectou-se a comercialização informal de produtos pirateados e apreensão de 6 mil óculos em mais de 10 estabelecimentos. Já na Capital, também em fevereiro, a Polícia Civil identificou um depósito de produtos falsificados no Centro com três andares de um prédio comercial lotados de materiais sem procedência.
Dados da Fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) apontam o crescimento no número de itens apreendidos na região central de Porto Alegre. Foram confiscados aproximadamente 18 mil produtos, entre eletrônicos, roupas, óculos, brinquedos, celulares e frutas, entre outros, o que representa aumento de 12% em relação a janeiro de 2019. Foram 61 operações contra 28 no mesmo período do ano passado.
Paralelamente, o sindicato também promoveu campanhas de conscientização contra a pirataria nestas localidades. Muitos ainda questionam o ato de repreender o comércio ilegal, diante das dificuldades econômicas e sob influência do 'coitadismo' aos que atuam na ilegalidade. Mas cabe esclarecer que tal prática está diretamente ligada a facções do crime, que estimulam o financiamento de tráfico e armas. No caso dos óculos, especificamente, lentes falsificadas causam danos irreversíveis à visão, podendo levar à cegueira. Ou seja, é um atentado à saúde pública e merece nossa atenção. Só não enxerga, quem não quer ver.
Presidente Sindióptica RS
 
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