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Opinião

- Publicada em 12 de Março de 2020 às 03:00

Coronavírus: logo haverá solução

Ao longo dos tempos, sempre estivemos expostos a infecções virais. A atual intensa migração populacional tem facilitado maior e mais rápida disseminação desses agentes. Embora ocorram grandes prejuízos individuais, uma epidemia viral sempre representa problema coletivo cujas soluções devem abranger toda a população. A maior responsabilidade de controle cabe aos órgãos públicos de saúde com apoio das instituições representativas, mas é fundamental que as recomendações sejam rigorosamente seguidas pelo cidadão. A Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina, como legítima representante de classe, também aqui se manifesta.
Ao longo dos tempos, sempre estivemos expostos a infecções virais. A atual intensa migração populacional tem facilitado maior e mais rápida disseminação desses agentes. Embora ocorram grandes prejuízos individuais, uma epidemia viral sempre representa problema coletivo cujas soluções devem abranger toda a população. A maior responsabilidade de controle cabe aos órgãos públicos de saúde com apoio das instituições representativas, mas é fundamental que as recomendações sejam rigorosamente seguidas pelo cidadão. A Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina, como legítima representante de classe, também aqui se manifesta.
Além de danos à saúde, uma epidemia viral leva a impactos sociais e econômicos pela retração de mercado, quedas nas bolsas, redução do turismo, e uma série de perdas. Corrupção e vantagens empresariais também acontecem. De alguma forma, todos são envolvidos.
Existem três recursos para nos protegermos de uma epidemia viral: vacina, prevenção de contágio e medicamento antiviral. Para a gripe comum, a influenza, dispomos dos três. No caso do coronavírus, ainda sem vacina e remédio antiviral, a ênfase é evitar o contágio e tratar os doentes precocemente, principalmente casos graves. Evitar contágio significa isolar infectados, reduzir contatos interpessoais (mãos e face), e adotar medidas recomendadas, como lavar mãos frequentemente, usar máscaras, luvas etc. Casos suspeitos devem ser assistidos em locais apropriados por profissionais treinados.
Cenário muito inquietante é o das regiões frias e aglomerações. Nestas situações, a atenção deve ser redobrada, sendo indispensável a colaboração coletiva.
Com os avanços do conhecimento e da tecnologia o vasto e invisível mundo dos vírus está sendo melhor entendido e controlado, principalmente por medidas preventivas.
Recomendamos evitar a ansiedade e o medo gerados pela desinformação e que podem ter consequências até piores que a própria epidemia. Manter-se informado por fontes confiáveis. Encarar a epidemia do coronavírus como um grande desafio que logo terá solução tecnológico-epidemiológica.
Este é um momento apropriado para fazer reflexões, aprender e cuidar mais da saúde. Em especial que a vida é preciosa e continuará sempre bela para quem a valorize e defenda. Acredite!
Membro da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina, médico pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre e professor universitário
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