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Opinião

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 03:00

Coronavírus, petróleo e as reformas no Brasil

Não bastassem os problemas que o Brasil enfrenta, ainda tivemos um autêntico dia terrível na segunda-feira. A expansão do coronavírus, oficialmente chamado de Covid-19, levou países como a China, a Itália e a França, entre outros, mas, nestes, com números superlativos, a um quase pânico na população, com medidas drásticas em termos de quarentena e fechamento de tudo o que pudesse ocasionar aglomeração de pessoas.
Não bastassem os problemas que o Brasil enfrenta, ainda tivemos um autêntico dia terrível na segunda-feira. A expansão do coronavírus, oficialmente chamado de Covid-19, levou países como a China, a Itália e a França, entre outros, mas, nestes, com números superlativos, a um quase pânico na população, com medidas drásticas em termos de quarentena e fechamento de tudo o que pudesse ocasionar aglomeração de pessoas.
O mercado financeiro começou a semana atordoado no mundo todo. O dólar operou em alta, e as bolsas caíram tanto que chegaram a ter negociações suspensas temporariamente no Brasil e nos Estados Unidos. O caos ocorreu - e ainda perdura - por causa de uma guerra de preços no mercado internacional de petróleo, o que derrubou o preço do petróleo.
As ações da Petrobras chegaram a desabar quase 30% na segunda-feira, após uma disputa entre Rússia e Arábia Saudita baixar os preços do petróleo. Foi, naquele dia, a maior queda já registrada. Por volta das 15h, as ações ordinárias, com direito a voto em assembleia, perdiam 28,18%, a R$ 17,28. As preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos, perdiam 28,6%, a R$ 17,28.
No momento de maior queda das ações, a Petrobras registrava perda de valor de mercado de
R$ 81 bilhões. Ao final do dia, foi noticiado que empresas brasileiras perderam R$ 431,724 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira. Desde o início do ano, já encolheram R$ 1 trilhão.
O ministro Paulo Guedes, da Economia, minimizou o problema e lembrou que as reformas é que darão ao Brasil mais e melhores condições de enfrentar as crises que atingem o mundo e a nós, ciclicamente. Citou que está no Congresso o Pacto Federativo, com novas condições para aperfeiçoar os contratos entre os estados e a União, e que enviará, logo, as reformas tributária e administrativa. Felizmente, 24 horas após, o Ibovespa reagiu positivamente. 
Provavelmente, reformas ajudarão, mas há quem lembre que a reforma da Previdência daria ânimo à nossa economia, o que, de fato, ainda não aconteceu. Não no patamar desejado, pois o desemprego é muito alto, com cerca de 11,6 milhões de pessoas sem uma ocupação formal.
É claro que colocar o Brasil em um ritmo de modernidade governamental, diminuir ao máximo o déficit das contas públicas e atrair investimentos dará uma alavancagem ao País como todos desejamos. Mas é um elenco de iniciativas de que precisamos, incluindo-se aí estados e municípios. Infelizmente, uma crise se sobrepôs à outra, prejudicando a recuperação nacional. Porém temos que persistir.
 
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