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Opinião

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2020 às 03:00

União e estados juntos em busca do progresso

No atual governo federal e, em parte, também aqui no estadual e na prefeitura da Capital, se há algo que não falta são notícias, a favor ou contra os respectivos mandatários. Em Brasília, um certo destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem alimentado discussões e abastecido os que são contra - e até alguns apoiadores - de Bolsonaro e sua equipe. Nos últimos episódios, uma verborragia grosseira sobre uma jornalista, a qualificação generalizada dos servidores públicos como parasitas e a alusão ao fato de que empregadas domésticas, com o dólar baixo, estavam indo à Disney elevaram a discordância do Planalto com setores da opinião pública.
No atual governo federal e, em parte, também aqui no estadual e na prefeitura da Capital, se há algo que não falta são notícias, a favor ou contra os respectivos mandatários. Em Brasília, um certo destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem alimentado discussões e abastecido os que são contra - e até alguns apoiadores - de Bolsonaro e sua equipe. Nos últimos episódios, uma verborragia grosseira sobre uma jornalista, a qualificação generalizada dos servidores públicos como parasitas e a alusão ao fato de que empregadas domésticas, com o dólar baixo, estavam indo à Disney elevaram a discordância do Planalto com setores da opinião pública.
O pior neste imbróglio verbal, aí incluindo-se enfrentamento com governadores, que acabaram por lançar manifesto contrário a algumas ações presidenciais, é que assuntos que, realmente, interessam a toda a Nação são deixados de lado. É o caso das reformas administrativa, tributária e outras, além das privatizações. Nesse último item, o governo federal acabou descartando a alienação da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e da Petrobras.
Voltando ao Rio Grande do Sul e a Porto Alegre, o governador Eduardo Leite (PSDB) tem conseguido que a Assembleia Legislativa aprove mudanças importantes, inclusive nas privatizações e na previdência dos servidores. Em Porto Alegre, da mesma forma e pagando em dia há 13 meses, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) também viu aprovadas medidas básicas e algo impopulares na Câmara Municipal.
O que importa é que, nas três áreas administrativas - federal, estadual e municipal -, há muito o que fazer para tirar do atoleiro financeiro as contas públicas.
Este ano de 2020 terá eleições municipais e diversos assuntos estarão na pauta dos debates. Espera-se que soluções, entretanto, sejam apresentadas, sendo elas factíveis, e não as promessas mirabolantes que são quase que uma característica permanente dos pleitos no Brasil.
É fundamental a união do presidente da República, com apoio dos Poderes Judiciário e Legislativo, com a maioria dos governadores, com uma pauta comum de realizações e trabalhos. Manter debates inócuos só tem atrasado o planejamento e a execução de pautas mais do que importantes para todos os brasileiros. Também não podemos esquecer dos milhões de desempregados, dos que estão excluídos e esperam mais e melhores condições de vida. Há muito por fazer, sem dúvida, e é preciso trabalho persistente. E que comece desde logo.
 
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