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Opinião

- Publicada em 29 de Janeiro de 2020 às 03:00

Os acordos do Brasil com a Índia

Uma visita internacional que pode render bons negócios para o Brasil foi a do presidente Jair Bolsonaro à Índia. O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o país liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi está se modernizando sem abrir mão de suas tradições e valores, e está se construindo a partir de suas raízes e essência, e não a partir dos dogmas dos que formam o mundo pós-nacionalista ou antinacionalista.
Uma visita internacional que pode render bons negócios para o Brasil foi a do presidente Jair Bolsonaro à Índia. O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o país liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi está se modernizando sem abrir mão de suas tradições e valores, e está se construindo a partir de suas raízes e essência, e não a partir dos dogmas dos que formam o mundo pós-nacionalista ou antinacionalista.
Mas o que é questionado é o viés religioso-nacionalista que, em ambas as nações, parece ter muitos e fortes adeptos. No caso da Índia, é mesmo uma política de Estado. Porém o que interessa ao nosso País, de imediato, é o que resultará com a assinatura de 15 acordos bilaterais, um recorde, sem dúvida.
Por conta disso, o comércio entre os dois países poderá mais do que dobrar até 2022, enquanto, no ano passado, ficou em parcos US$ 7 bilhões.
Em meio às crises internas e as convulsões domésticas, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi teceu elogios ao presidente visitante, enaltecendo as ideologias e os valores em comum.
Independentemente de ideologias e pragmatismos políticos, o que importa é que mais um integrante do chamado Brics, grupo que alinha Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está sendo buscado nas relações comerciais. Nesse sentido, o Brasil tem mesmo que alargar suas fronteiras de comércio internacional, ainda muito restrito aos Estados Unidos da América (EUA) e algumas nações europeias, todos sujeitos a turbulências seguidas. No caso dos EUA, a crise com a China tem aberto possibilidades de maus resultados nas trocas entre os chineses e o Brasil, em favor dos norte-americanos.
Na Europa, a saída do Reino Unido da União Europeia, da mesma forma, traz sobressaltos aos negócios com o Brasil por parte dos europeus. Ainda na Índia, o principal acordo assinado foi o de cooperação e facilitação de investimentos.
A presença, em Nova Delhi, de dirigentes da gaúcha Taurus foi importante, rendendo uma joint venture com grupo indiano, para a fabricação de armamentos lá.
Os 15 acordo assinados, espera-se, devem trazer alguns bons negócios com o Brasil. Nosso País já tem acordos semelhantes com Angola, Chile, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, México e Moçambique. Resta aguardar o futuro do que foi negociado, tendo em vista uma certa paralisia atual dos mercados internacionais, conforme previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A balança comercial é importante.
 
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