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Opinião

- Publicada em 24 de Janeiro de 2020 às 15:01

Nova bolha para assombrar?

O ano de 2020 começa com a alta, algumas em níveis recordes, das bolsas de valores no mundo todo, como a brasileira. Estaremos diante de uma nova bolha financeira mundial? Talvez. Há supervalorização dos ativos financeiros, derivada de juros muito baixos ou negativos e expansão da liquidez, e que gerou alto endividamento público e privado após a grande crise de 2008. Mas quando a bolha financeira irá estourar? Não se sabe.
O ano de 2020 começa com a alta, algumas em níveis recordes, das bolsas de valores no mundo todo, como a brasileira. Estaremos diante de uma nova bolha financeira mundial? Talvez. Há supervalorização dos ativos financeiros, derivada de juros muito baixos ou negativos e expansão da liquidez, e que gerou alto endividamento público e privado após a grande crise de 2008. Mas quando a bolha financeira irá estourar? Não se sabe.
O período de crescimento da economia norte-americana é o mais duradouro da história, significando para muitos analistas que o ciclo econômico estaria mais próximo do seu final, dado que a manutenção só tem sido possível, na visão desses mesmos especialistas, pelos juros baixos e alta liquidez.
E o caso brasileiro é de bolha financeira no mercado de capitais? Ou estamos diante de uma transformação no mercado financeiro do País, em função das Fintechs? Ou a transformação se dá pelo novo patamar da taxa de juros, referido anteriormente, e pelas reformas econômicas adotadas, especialmente, pelo Ministério da Economia e pelo Banco Central, que priorizam uma política econômica liberal, e que tem “animado” o mercado? Inclusive o risco-país tem batido níveis bastante baixos, similares aos momentos em que o País estava no caminho do grau de investimento ou já tinha o “selo de qualidade”.
Acredita-se, de um lado, que em parte existem sinais de bolha. Por outro, a economia está baseada cada vez mais em serviços e em novas tecnologias, o que tem transformado suas características de sobremaneira, justificando a “euforia” atual. Como dito: não tem como saber. O importante é seguir acompanhando o cenário e buscar orientar os agentes econômicos e investidores nesse ambiente de incerteza, para que eles se adaptem da melhor forma possível às mudanças apresentadas no ambiente econômico.
Economista-chefe Geral Investimentos
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