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Opinião

- Publicada em 20 de Dezembro de 2019 às 03:00

A persistente alta de empregos e as vendas do comércio

Até alguns meses, havia um certo pessimismo com a economia nacional para o final do ano. E não era para menos, tendo em vista os sucessivos indicadores que apontavam pouca elevação das vendas na data maior da cristandade. Mas eis que a movimentação chegou. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do Natal de 2019 crescerão mais que previsto, somando R$ 36,3 bilhões. 
Até alguns meses, havia um certo pessimismo com a economia nacional para o final do ano. E não era para menos, tendo em vista os sucessivos indicadores que apontavam pouca elevação das vendas na data maior da cristandade. Mas eis que a movimentação chegou. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do Natal de 2019 crescerão mais que previsto, somando R$ 36,3 bilhões. 
Isso decorre, ainda segundo a CNC, da maior quantidade recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) liberado para milhões de pessoas, a inflação ainda comportada e o avanço no crédito. Com isso, as vendas voltarão a um patamar bem próximo ao recorde alcançado em 2014.
A entidade aumentou sua expectativa para as vendas natalinas de 2019, de um crescimento de 4,8% para 5,2%. A projeção é que o varejo movimente R$ 36,3 bilhões na ocasião, perto do pico de
R$ 36,5 bilhões registrados na mesma data de 2014, calculou a CNC. Os fatores decisivos para esta expectativa otimista no final do ano, conforme citado, foram a baixa inflação e a ampliação dos prazos das operações de crédito.
Uma também boa notícia foi a de que o mercado de trabalho criou 99.232 empregos com carteira assinada em novembro, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Foi o oitavo mês consecutivo de abertura de vagas formais e o melhor resultado para novembro desde 2010, quando foram abertas 138.247 postos de trabalho. No Natal, ainda segundo a CNC, setores com maior quantidade de vendas devem ser hipermercados e supermercados, com R$ 13,1 bilhões, vestuário, chegando a R$ 9,0 bilhões, e artigos de uso pessoal e doméstico, com R$ 5,8 bilhões. Esses três ramos do varejo devem concentrar R$ 77,00 de cada R$ 100,00 gastos pelas famílias em consumo no Natal.
O varejo do estado de São Paulo deve movimentar R$ 10,6 bilhões, seguido por Rio de Janeiro, com R$ 3,5 bilhões; Minas Gerais, alcançando R$ 3,3 bilhões; e o Rio Grande do Sul, que chegará a R$ 2,8 bilhões. Com vendas maiores, pesquisa da CNC revisou suas estimativas para contratação de trabalhadores temporários, de 91,4 mil para 91,6 mil vagas no Natal deste ano.
Os setores com maior contratação de temporários serão vestuário e calçados, com 62,8 mil vagas, hipermercados e supermercados, chegando a 12,5 mil, e lojas de artigos de uso pessoal e domésticos, com 10,7 mil. O melhor de tudo é que há previsão de que 26,4% dos trabalhadores temporários sejam efetivados após o Natal. É de se festejar, pois prova a retomada da economia, ainda que tênue. Mas sempre uma retomada, e que entre 2020 adentro.
 
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