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Opinião

- Publicada em 16 de Dezembro de 2019 às 03:00

Emergencistas sempre a postos

No período de 2009 a 2018, quase todos os estados brasileiros tiveram aumento no número de internações causadas por acidentes de transporte, principalmente os de trânsito comum. O crescimento nacional de 33%. Apenas cinco estados registraram redução nas internações. O Maranhão diminuiu 40%; o Rio Grande do Sul, 22%; a Paraíba, 20%; o Distrito Federal, 16%; e o Rio de Janeiro, 2%. Ainda conforme os dados oficiais (Conselho Federal de Medicina, pool das seguradoras que operam o DPVAT e Ministério da Saúde), foram 1,6 milhão de feridos nesses 10 anos, gerando um custo de, aproximadamente, R$ 3 bilhões ao Sistema Único de Saúde.
No período de 2009 a 2018, quase todos os estados brasileiros tiveram aumento no número de internações causadas por acidentes de transporte, principalmente os de trânsito comum. O crescimento nacional de 33%. Apenas cinco estados registraram redução nas internações. O Maranhão diminuiu 40%; o Rio Grande do Sul, 22%; a Paraíba, 20%; o Distrito Federal, 16%; e o Rio de Janeiro, 2%. Ainda conforme os dados oficiais (Conselho Federal de Medicina, pool das seguradoras que operam o DPVAT e Ministério da Saúde), foram 1,6 milhão de feridos nesses 10 anos, gerando um custo de, aproximadamente, R$ 3 bilhões ao Sistema Único de Saúde.
A cada hora, 20 pessoas dão entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento grave decorrente de acidente de transporte terrestre.
A frieza das estatísticas, no entanto, não traduz a dor das famílias, o sofrimento dos acidentados e as sequelas que ficam para sempre. Isso é impossível quantificar. Contudo, se olharmos por um outro viés, muitas vidas são salvas porque receberam o atendimento adequado no primeiro momento em que foram socorridas. O atendimento de emergência correto e bem feito é fundamental para que alguém possa ser salvo.
É esse atendimento que pode determinar se uma pessoa vai viver ou não. Os médicos emergencistas brasileiros, em conjunto com enfermeiros, paramédicos, bombeiros, auxiliares e vários outros profissionais, são altamente qualificados e sempre prontos a atender a quaisquer demandas que os exijam. Seja na rede pública ou nos serviços privados sempre haverá um médico emergencista pronto para intervir, coordenar o trabalho e socorrer vítimas.
Para que os números citados no começo deste artigo não fiquem ainda piores, é nosso dever alertar a todos para os cuidados que devemos ter nas ruas e estradas do Brasil para evitar acidentes, especialmente nesta época do ano em que o movimento provocado pelas festas e pelas férias aumenta consideravelmente.
Condições como respeitar os limites de velocidade e a sinalização, jamais beber e dirigir, não usar celular enquanto dirige, são fundamentais para a sua proteção e da sua família. Cuide da sua segurança! Mas se algo ruim acontecer, saiba que sempre haverá um emergencista para lhe ajudar.
Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência
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