Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 13 de Dezembro de 2019 às 03:00

Juros bancários mais baixos ajudam economia

Com a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a Selic, caindo para 4,5% ao ano por decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), não se justificam mais os ainda altos juros cobrados por bancos, tanto particulares quanto oficiais. Porém, há um movimento geral na rede bancária em prol da baixa dos juros, algo que, evidentemente, poderá ajudar na recuperação econômica do País. Neste caminho, a Caixa Econômica Federal (CEF) está prevendo redução das taxas de juros do crédito imobiliário. Segundo a instituição, a medida virá após um novo corte da taxa Selic pelo Banco Central. Da mesma forma, a CEF, segundo o presidente Pedro Guimarães, as taxas de DI também caíram bastante ao longo do ano, o que dá tranquilidade matemática para a redução dos juros cobrados pela Caixa. O custo do funding de poupança também foi reduzido, ainda na avaliação de Pedro Guimarães.
Com a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a Selic, caindo para 4,5% ao ano por decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), não se justificam mais os ainda altos juros cobrados por bancos, tanto particulares quanto oficiais. Porém, há um movimento geral na rede bancária em prol da baixa dos juros, algo que, evidentemente, poderá ajudar na recuperação econômica do País. Neste caminho, a Caixa Econômica Federal (CEF) está prevendo redução das taxas de juros do crédito imobiliário. Segundo a instituição, a medida virá após um novo corte da taxa Selic pelo Banco Central. Da mesma forma, a CEF, segundo o presidente Pedro Guimarães, as taxas de DI também caíram bastante ao longo do ano, o que dá tranquilidade matemática para a redução dos juros cobrados pela Caixa. O custo do funding de poupança também foi reduzido, ainda na avaliação de Pedro Guimarães.
Para o crédito imobiliário, a taxa mínima cobrada pela Caixa passará de TR 6,75% ao ano para TR 6,50% ao ano. A redução de 0,25 ponto porcentual vale para os financiamentos tanto pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) quanto pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). A nova taxa entra em vigor no dia 16 de dezembro, próxima segunda-feira. A taxa da Caixa Federal no crédito imobiliário começou 2019 com TR 8,75%. A redução de 26% nos juros da modalidade neste ano possibilitou o banco aumentar o número de concessões no financiamento de imóveis. Ora, com o grande déficit habitacional que ainda temos e com o Programa Minha Casa Minha Vida é importante a decisão. Espera-se que o movimento não seja isolado, pois irrigar o mercado com dinheiro mais barato certamente levará a mais consumo, com reflexos na indústria, comércio, serviços e também na construção civil, um dos suportes da economia nacional.
Analistas financeiros e parlamentares no Congresso criticam a situação. Para eles, as taxas praticadas pelos bancos prejudicam os investimentos e impedem a recuperação da economia, aumentando ainda mais o desemprego no País. Exemplificando, sabe-se que há cerca de um ano a Selic estava aproximadamente em torno de 14,25% e os juros do cartão de credito 500%, e, mesmo havendo uma importante queda na taxa Selic não houve diminuição proporcional dos juros do cartão de crédito. Hoje, a taxa de cartão de crédito, se fosse obedecer à proporção da redução da taxa Selic, seria em torno de 175%, mas os bancos estão cobrando mais de 300% no cartão de crédito, o que é inaceitável. É verdade, e contra números, fatos, os argumentos falecem de credibilidade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO