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Opinião

- Publicada em 12 de Dezembro de 2019 às 03:00

Aprender para empreender

Por que não despertar a capacidade empreendedora na sociedade já nas escolas? Esta foi a questão sobre a qual nos debruçamos diante de um contexto de mudança nas relações de trabalho, com a redução de vagas no mercado formal e o aumento do número de pessoas que empreendem pela necessidade de se sustentar. A partir dessa reflexão, trabalhamos, junto ao Sebrae, na criação do projeto de lei que institui, no Rio Grande do Sul, a Política Estadual de Educação Empreendedora, aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa. O texto prevê a oferta de conteúdos ligados à inovação e ao empreendedorismo no currículo das escolas públicas estaduais.
Por que não despertar a capacidade empreendedora na sociedade já nas escolas? Esta foi a questão sobre a qual nos debruçamos diante de um contexto de mudança nas relações de trabalho, com a redução de vagas no mercado formal e o aumento do número de pessoas que empreendem pela necessidade de se sustentar. A partir dessa reflexão, trabalhamos, junto ao Sebrae, na criação do projeto de lei que institui, no Rio Grande do Sul, a Política Estadual de Educação Empreendedora, aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa. O texto prevê a oferta de conteúdos ligados à inovação e ao empreendedorismo no currículo das escolas públicas estaduais.
Como escola pouco atrativa é convite ao desinteresse, especialistas discutem novas formas de direcionar a capacidade dos estudantes em seu próprio benefício. E esse é um debate que não ocorre só no Brasil.
A Finlândia, que possui um dos melhores sistemas educacionais do mundo, inovou ao implantar no currículo projetos multidisciplinares. Em vez das matérias tradicionais, os alunos definem o tema a ser desenvolvido, e o professor atua como um mediador, dirimindo dúvidas e apontando caminhos. Na Austrália, um levantamento da
Foundation for Young Australians revelou que mais da metade dos jovens do país planeja a carreira em profissões com propensão a se tornarem obsoletas à medida em que a tecnologia avança. O estudo recomenda que o ensino foque justamente nas habilidades digitais e no desenvolvimento do empreendedorismo. Isso passa pela discussão com diferentes atores, sobretudo os professores, que são peça fundamental nesse processo.
O atual mercado de trabalho requer novas habilidades, como atualização permanente sobre o uso da tecnologia, facilidade de comunicação, disposição para trabalhar em equipe e capacidade para solucionar problemas. Mas as nossas escolas - salvo raras exceções - não acompanharam essa evolução e ainda ensinam conteúdos que fazem pouco ou nenhum sentido para quem cresceu com uma mamadeira em uma mão e um celular na outra.
Tenho a convicção de que a introdução gradual dessas práticas no nosso ensino é uma das principais formas de contribuir para o desenvolvimento científico e econômico do Rio Grande do Sul.
Deputado estadual (MDB)
 
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