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Opinião

- Publicada em 11 de Dezembro de 2019 às 03:00

A queda na taxa de juros e o avanço da economia brasileira

Ao final da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)nesta quarta-feira, todos esperam por mais um corte na taxa de juros. O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) está em 5% ao ano, sendo que a expectativa é de mais um corte, caindo para 4,5% ao ano. É uma ação esperada pelos empresários e os brasileiros. Descontando a inflação, serão os menores da história econômica do Brasil.
Ao final da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)nesta quarta-feira, todos esperam por mais um corte na taxa de juros. O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) está em 5% ao ano, sendo que a expectativa é de mais um corte, caindo para 4,5% ao ano. É uma ação esperada pelos empresários e os brasileiros. Descontando a inflação, serão os menores da história econômica do Brasil.
Depois de várias reduções, eis que chegamos a 4,5% ao ano, com uma grande economia pelo pagamento dos juros para rolar a astronômica dívida pública federal, em torno de R$ 4,1 trilhões. Antes, a menor taxa de juros já registrada foi a que vigorou entre outubro de 2012 e abril de 2013, em 7,25% ao ano.
Diante da crise financeira pela qual passa o País, mesmo que em lenta recuperação nos últimos meses, os juros tinham mesmo que cair. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está com previsão de fechar o ano em pouco mais do que 3,5%, inflação bastante diminuta. O centro da meta do Banco Central é 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Simultaneamente, é preciso que o governo corte os gastos de custeio. Justamente nas categorias do funcionalismo que ganham bem acima da média salarial do setor privado, ou cerca de 60% a mais. Não se pede - repetimos - um nivelamento por baixo, mas sim coerência de acordo com a capacidade da nação. É que ainda temos tantas demandas por educação, saúde e segurança, além de infraestrutura que devem ter prioridade.
Enfim, espera-se que se confirme, como previsto, um novo corte. Então, a taxa de juros no Brasil chegará ao patamar tão almejado por todos. Em meio aos atritos recorrentes entre o presidente Jair Bolsonaro e parte da mídia impressa e televisiva, algo que não ajuda em nada o que todos querem, deseja-se o soerguimento da economia com a geração de milhões de empregos. Só assim tiraremos do limbo social os que estão à margem do mercado de trabalho, lastimavelmente. 
Resta continuar o movimento pelas reformas estruturais de que o País precisa justamente para alavancar postos de trabalho e dar continuidade a tantos projetos públicos e privados, com mais educação, saúde e segurança, setores que continuam sendo as grandes aspirações de todos. 
Só assim poderemos terminar o ano com redobradas esperanças de que 2020 será melhor do que este 2019, mesmo com pontuais avanços, embora ainda faltem reformas importantes para serem implementadas.
 
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