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Opinião

- Publicada em 10 de Dezembro de 2019 às 03:00

Não ficamos esperando, vamos à luta

Nos últimos quatro anos, o setor moveleiro foi afetado com margens de lucro reduzidas e uma ociosidade média de 35% nas linhas de produção. A crise também deixou o consumidor reticente, ou seja, ele reduziu a aquisição de móveis, afetando toda a cadeia. O aumento no valor de algumas matérias-primas, como painéis e vidros, tem impactado significativamente o dia a dia dos negócios. Com isso, o custo das empresas cresceu e o mercado retraiu. As empresas tiveram que fazer a lição de casa.
Nos últimos quatro anos, o setor moveleiro foi afetado com margens de lucro reduzidas e uma ociosidade média de 35% nas linhas de produção. A crise também deixou o consumidor reticente, ou seja, ele reduziu a aquisição de móveis, afetando toda a cadeia. O aumento no valor de algumas matérias-primas, como painéis e vidros, tem impactado significativamente o dia a dia dos negócios. Com isso, o custo das empresas cresceu e o mercado retraiu. As empresas tiveram que fazer a lição de casa.
É fundamental termos em mente que o setor moveleiro, a exemplo de outros segmentos, tem vivenciado anos difíceis. Mesmo considerando a melhora nos últimos meses, se olharmos para o passado, estamos abaixo do patamar de produção de 2015. Ainda temos um espaço importante a ser recuperado para superar as perdas.
De uma maneira geral, 2019 não foi bom, mesmo que tenhamos um desempenho semelhante ao ano anterior e que o câmbio tenha favorecido as exportações. Por sinal, o mercado internacional foi um dos grandes propulsores e as indústrias gaúchas têm se estruturado e preparado para atender a esse comércio que cresce de forma acelerada.
O móvel brasileiro já é uma realidade para o mercado mundial. O crescimento da indústria gaúcha nos últimos 12 meses é um sinal de que o setor começa a colher os frutos de ações tomadas durante a crise, como investimentos em tecnologia, negociação com fornecedores de matérias-primas e busca de novos mercados. No segundo semestre deste ano, vislumbramos melhorias da economia, entretanto, ainda temos muitos entraves políticos que inviabilizam essa tendência. Existem fatores relevantes que podem emperrar a recuperação econômica do setor moveleiro entre eles: problemas de infraestrutura e de logística, a competitividade com a China, o câmbio, a burocratização, a complexa estrutura tributária, a fragilidade de algumas empresas.
Os dois próximos anos devem ser de evolução significativa. Acredito num novo Brasil, numa economia mais forte e em programas que permitam o desenvolvimento e o crescimento do Brasil. Os empresários do RS são reconhecidos como empreendedores, portanto esse também é um ponto importante para nos diferenciarmos; não ficamos esperando, vamos à luta.
As reformas nos dão motivos para acreditarmos que uma agenda positiva proporcionará melhorias no ambiente de negócios. O Brasil precisa dessas mudanças para retomar a confiança e restabelecer o crescimento.
Presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul
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