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Opinião

- Publicada em 06 de Dezembro de 2019 às 03:00

Juventude disfuncional

Em pesquisa recente realizada nos EUA, cerca de 70% dos jovens respondentes da geração Y e Z (entre 16 e 30 e poucos anos) declararam que votariam em um candidato político socialista entre esses, quase 10% também declararam que votariam em um candidato comunista. Essa virada preocupante na mentalidade dos jovens, que também é percebida na América Latina, destaca o analfabetismo histórico generalizado na sociedade em relação ao socialismo e ao comunismo, bem como ao fracasso sistêmico de nosso complexo educacional em ensinar aos alunos o genocídio, a destruição e a miséria causados pelo comunismo desde a Revolução Russa, 102 anos atrás. O sistema da América Latina é baseado em uma grande caridade compulsória: por meio de inúmeros programas de assistência social, transferência de renda e serviços "gratuitos", o Estado é visto como uma figura paternal, cuja principal responsabilidade é prover a subsistência de sua enorme família. Dessa forma, podemos compreender a mentalidade dos jovens das gerações mais novas, os quais nasceram em um mundo de abundância, em que foram ensinados a ser providos, e não a prover, muitas vezes ignorando suas responsabilidades individuais.
Em pesquisa recente realizada nos EUA, cerca de 70% dos jovens respondentes da geração Y e Z (entre 16 e 30 e poucos anos) declararam que votariam em um candidato político socialista entre esses, quase 10% também declararam que votariam em um candidato comunista. Essa virada preocupante na mentalidade dos jovens, que também é percebida na América Latina, destaca o analfabetismo histórico generalizado na sociedade em relação ao socialismo e ao comunismo, bem como ao fracasso sistêmico de nosso complexo educacional em ensinar aos alunos o genocídio, a destruição e a miséria causados pelo comunismo desde a Revolução Russa, 102 anos atrás. O sistema da América Latina é baseado em uma grande caridade compulsória: por meio de inúmeros programas de assistência social, transferência de renda e serviços "gratuitos", o Estado é visto como uma figura paternal, cuja principal responsabilidade é prover a subsistência de sua enorme família. Dessa forma, podemos compreender a mentalidade dos jovens das gerações mais novas, os quais nasceram em um mundo de abundância, em que foram ensinados a ser providos, e não a prover, muitas vezes ignorando suas responsabilidades individuais.
O empreendedorismo e o livre mercado enriquecem tanto nosso ambiente que as pessoas se esquecem do quão necessária a economia de mercado realmente é. Elas até mesmo começam a acreditar que os mercados - e a ordem social e cultural que os mantém funcionando - são inferiores à burocracia estatal e ao planejamento centralizado.
Dessa forma, lamentamos o estado disfuncional da nossa sociedade, assim como muitos jovens e esquerdistas fazem. A diferença é que eles acham que a disfuncionalidade é o resultado da liberdade e do livre mercado (algo ainda inédito por aqui), portanto, querem que o socialismo o substitua. Nós, que acreditamos na força das liberdades individuais, por outro lado, percebemos que a disfuncionalidade da sociedade se deve justamente ao sistema socialista, intervencionista e autoritário sob o qual vivemos, e é por isso que favorecemos uma sociedade genuinamente livre - um verdadeiro sistema de livre-iniciativa e a restauração de um Estado limitado.
Como disse Thomas Jefferson, "um governo grande o suficiente para lhe dar tudo o que deseja é forte o suficiente para levar tudo o que você tem". Afinal, a liberdade não é garantida pelo sangue, mas através de sua eterna vigilância.
Empresário, associado do Instituto de Estudos Empresariais
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