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Opinião

- Publicada em 04 de Novembro de 2019 às 03:00

Indústria pelotense

Somos felizes e não sabemos: temos um canal natural (São Gonçalo) que liga duas esplendorosas lagoas (Dos Patos e Mirim), e melhor de água doce, e melhor ainda, tudo navegável para grandes barcos, e melhor ainda com saída para o mar. Ainda se conecta via lago Guaíba com a Capital do Estado e com diversos rios menores, muitos navegáveis. O potencial turístico e econômico é enorme.
Somos felizes e não sabemos: temos um canal natural (São Gonçalo) que liga duas esplendorosas lagoas (Dos Patos e Mirim), e melhor de água doce, e melhor ainda, tudo navegável para grandes barcos, e melhor ainda com saída para o mar. Ainda se conecta via lago Guaíba com a Capital do Estado e com diversos rios menores, muitos navegáveis. O potencial turístico e econômico é enorme.
Pelotas e Rio Grande, sempre atrasadas, pegaram o bonde da primeira revolução industrial. Como força locacional, temos belíssimas forças, como: Porto de Pelotas e Rio Grande; lagoas e rios navegáveis; diversas universidades; vastas planícies irrigáveis. Algumas empresas do passado remoto e passado recente acreditaram nestas forças locacionais estupendas, como o Frigorífico Anglo, porto próprio no Gonçalo. Com o vasto rebanho bovino do RS, exportavam carne e charque para todo o mundo. Outro extraordinário empresário foi o coronel Pedro Osório. Ele foi pecuarista e orizicultor (como meu pai). Colocou suas unidades todas buscando as forças locacionais da zona Sul, como: Fazenda Cotovelo (margens do Arroio Pelotas) para facilitar a remessa do arroz para o engenho sito às margens do São Gonçalo; fazenda na Colônia Z3, também perto da fazenda Cotovelo, pelo mesmo motivo econômico estava a fazenda Galatea.
Outra fazenda da CPO foi a Fazenda Liscano, situada às margens do rio Piratini, que via o rio Piratini e São Gonçalo trazia o arroz via rio até o engenho situado em Pelotas. Amigos, fui diretor financeiro da Cel. Pedro Osório durante 5 anos. Ficou uma empresa equilibrada até que o grupo Lange entrou em colapso, quando foi vendida ao economista Renato Ribeiro, falecido recentemente. Outras empresas foram dignas de nossas memórias, como: Incamar Industrial e Pesqueira; Olvebra; CPO; Guilain; Fábrica de tecidos; Le Grand do Brasil (HP).
Economista
 
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