Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 30 de Outubro de 2019 às 03:00

Economia dá sinais de melhora, com dólar, bolsa e pré-sal 

Em meio às convulsões políticas e sociais envolvendo países da América do Sul e malgrado as rusgas - desnecessárias, diga-se - entre Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, recém-eleito presidente da Argentina, eis que a economia brasileira dá sinais positivos. Tênues, mas sempre pontos que dão ânimo aos agentes econômicos e, espera-se, à população em geral.
Em meio às convulsões políticas e sociais envolvendo países da América do Sul e malgrado as rusgas - desnecessárias, diga-se - entre Jair Bolsonaro e Alberto Fernández, recém-eleito presidente da Argentina, eis que a economia brasileira dá sinais positivos. Tênues, mas sempre pontos que dão ânimo aos agentes econômicos e, espera-se, à população em geral.
É que, após semanas de desvalorização cambial do real e queda na bolsa de valores, a moeda dos Estados Unidos fechou abaixo de R$ 4,00 após 75 dias, e a bolsa bateu novo recorde, chegando a 108 mil pontos. Ora, são sinais positivos que trazem uma dose, ainda que pequena, de esperança para que o ano que vem seja bem melhor do que este 2019 que está entrando nos seus dois meses finais.
Importante é que as reformas previstas andem, começando pela tributária, que, parece, vai ser debatida tão somente em 2020, bem como a política, para enxugar os exageros que temos, começando pelo número de parlamentares federais, principalmente na Câmara.
O Brasil é manietado por uma Constituição, a de 1988, entre outras leis, que emperra modificações às vezes das mais simples.
Tudo está na Constituição, quando, em boa parte dela, poderiam constar normas ordinárias que precisariam apenas de projetos de lei para mudanças. Empreender no Brasil, por conta de tantas exigências nos três níveis de governo - União, estados e municípios - virou um ato de coragem. Talvez mesmo ação apenas de aventureiros ou tresloucados, tal a possibilidade de que um negócio não dê certo, começando pelo emaranhado da legislação a ser obedecida, com tantas exigências iniciais.
Não se quer tirar toda a legislação, ela que evita desmandos e exageros que vão contra a saúde pública, a preservação ambiental e outras necessidades e direitos importantes na vida da sociedade. Mas é fundamental cortar os exageros. Os Estados Unidos da América, sempre citados como exemplos de sucesso, têm a mesma Constituição, com algumas emendas há séculos, e vai muito bem. Na nossa, há um elenco de direitos em contrapartida a pouquíssimos deveres. E para manter os direitos muito pouco ou quase nada foi falado no quesito de verbas. A boa nova é que há grande expectativa positiva pelas cessões onerosas do pré-sal, agora em novembro.
Dessa maneira, fica claro que os governos tomam atitudes antipáticas mas necessárias, inclusive aqui no Rio Grande do Sul, ou ficaremos debatendo déficits em nível estadual e na maioria das prefeituras, incluindo a de Porto Alegre. Há que se dar um basta na desorganização pública que infelicita a tudo e a todos nós. O Brasil e o Rio Grande não podem esperar mais.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO