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Opinião

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 03:00

O RS no cenário de fusões e aquisições

O cenário de fusões e aquisições no Brasil nunca esteve tão aquecido - levantamento da KPMG, por exemplo, mostra que o número de fusões domésticas no Brasil somou 543 operações no primeiro semestre de 2019, alta de 45% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Neste cenário, os gaúchos se sobressaem: o Sul figura, ao lado do Sudeste, entre as regiões de maior crescimento, tendo no Rio Grande do Sul um volume de 11% do total das transações do período.
O cenário de fusões e aquisições no Brasil nunca esteve tão aquecido - levantamento da KPMG, por exemplo, mostra que o número de fusões domésticas no Brasil somou 543 operações no primeiro semestre de 2019, alta de 45% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Neste cenário, os gaúchos se sobressaem: o Sul figura, ao lado do Sudeste, entre as regiões de maior crescimento, tendo no Rio Grande do Sul um volume de 11% do total das transações do período.
Setorialmente, a liderança nas negociações fica com a TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), com 116 operações fechadas no 1S19. Movimento que acompanha o próprio crescimento do setor: para o período 2019-2022, as perspectivas de investimentos indicam uma expansão da ordem de 19,3% ao ano, somando cerca de R$ 742 bilhões, conforme a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).
Neste cenário, destaque para a internet banda larga, que, segundo estudos das consultorias IDC e Frost & Sullivan, avançará 5,7% ao ano até 2022. Já a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aponta que a banda larga fixa acumulou, no Brasil, mais de 31 milhões de contratos ativos em fevereiro de 2019, alta de 6,3% em 12 meses, tendo como principal alavanca os provedores regionais (ISPs), com fatia de 24,4% no crescimento geral deste mercado.
Isso posto, vamos à análise do cenário nacional e regional de fusões e aquisições, principalmente no que tange às empresas de tecnologia e telecom: qual o alicerce de fomento da atual expansão? Um dos motivos é a melhor previsibilidade do cenário econômico, aliada a uma taxa de crescimento consistente em alguns setores específicos do mercado nos últimos três anos, apesar da crise. Isso propicia a ascensão das fusões e aquisições, bem como o apetite dos investidores e fundos.
Dentre os motivadores envolvidos na decisão estratégica de crescimento inorgânico e aquisição de outros players, podemos citar: expansão geográfica, consolidação, integração da cadeia de suprimentos, aquisição de tecnologia complementar e/ou mão de obra qualificada. Mas o principal, sem sombra de dúvidas, é a geração de valor. O objetivo sempre é combinar os ativos para que se tenha uma soma maior que suas partes.
Vale lembrar que operações de fusões e aquisições representam uma excelente estratégia de crescimento, que na prática acelera os resultados de uma empresa ou grupo.
CEO da Vispe Capital
 
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