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Opinião

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 03:00

Reservas cambiais dão segurança às finanças externas 

Quando tanto se discute sobre os déficits recorrentes no governo federal, na maioria dos estados e nas prefeituras - incluindo a de Porto Alegre -, embora haja alguma melhora neste ano de 2019, é bom saber que o Brasil tem uma boa reserva cambial em dólares.
Quando tanto se discute sobre os déficits recorrentes no governo federal, na maioria dos estados e nas prefeituras - incluindo a de Porto Alegre -, embora haja alguma melhora neste ano de 2019, é bom saber que o Brasil tem uma boa reserva cambial em dólares.
Quem referendou a excelente notícia e afirmou que não pretende usá-la foi o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, neto do festejado, ainda hoje, ministro Roberto Campos, um dos grandes economistas do passado recente brasileiro. Roberto Campos Neto afirmou que as reservas internacionais no Brasil são vistas como um seguro que têm servido o Brasil bem e não estamos falando em mudar isso agora.
Ora, é importante essa manifestação de vontade quando muitos pedem o uso das reservas para diminuir a dívida interna e o déficit público da União. O que se tem lido sobre os altos custos para se manter as reservas internacionais no Brasil, ainda segundo o presidente do BC, não representa a realidade. Além disso, e muito bom, nos últimos 15 anos, os custos se igualaram às receitas obtidas com as reservas. O melhor de tudo é que as reservas cambiais aumentaram US$ 100 bilhões nos últimos 10 anos.
É uma boa notícia somada a outra, a de que o emprego está dando sinais positivos e a projeção é a de que essa melhora, ou seja, preenchimento de vagas, é algo que continuará, por ser uma tendência.
Além disso, as projeções para o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a popular taxa Selic, continuam apontando para novos cortes até o final deste ano. É que há espaço para os cortes, segundo a maioria dos analistas financeiros, o que tem sido referendado pela pesquisa Focus, semanal, realizada pelo BC com cerca de 100 entidades e especialistas financeiros. No caso da Selic, o BC leva em conta o cenário externo, a evolução das reformas e a situação local em termos de crescimento econômico e inflação.
O fato é que os agentes estão se tornando mais otimistas sobre a economia, embora ainda exista ociosidade. Tivemos alguns choques neste ano e no passado recente, como a crise na Argentina, a desaceleração da economia mundial e a tragédia de Brumadinho (MG), mas temos avanços. Mesmo que seja uma a recuperação ainda lenta, tem sido visível.
Finalmente, alguns setores da economia que estavam bastante preocupados começam a dar sinais de retomada, como é o caso da construção civil, uma grande geradora de empregos.
 
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