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Opinião

- Publicada em 22 de Outubro de 2019 às 03:00

A redescoberta do 4º Distrito

Após décadas de estagnação, o 4º Distrito de Porto Alegre registra um processo de revitalização que sinaliza o advento de dias melhores para essa região que, no passado, constituiu-se numa das mais dinâmicas da capital gaúcha.
Após décadas de estagnação, o 4º Distrito de Porto Alegre registra um processo de revitalização que sinaliza o advento de dias melhores para essa região que, no passado, constituiu-se numa das mais dinâmicas da capital gaúcha.
Então, abrigava muitas indústrias de porte, transportadoras e um comércio vigoroso, juntamente com uma diversificada oferta de estabelecimentos na área de serviços.
Essa retomada teve agora, como importante marco, a inauguração da megaloja Lebes representando verdadeira âncora para outros empreendimentos na avenida Farrapos, atraindo consumidores da Zona Norte e de municípios vizinhos.
Outros fatos auspiciosos incluem a crescente implantação de projetos relacionados com a indústria eletroeletrônica e similares, criando-se um polo de alta tecnologia.
Sem esquecer, evidentemente, a vocação para sediar cervejarias artesanais, restaurantes e projetos turísticos e de lazer aproveitando a orla do Guaíba e a proximidade do Delta do Jacuí.
Uma série de fatores contribuem para a redescoberta da região pelos empreendedores, como a localização central e que se beneficia da disponibilidade de equipamentos importantes, como a linha do Trensurb, e a expansão do aeroporto Salgado Filho, em ritmo acelerado.
Mais a próxima conclusão da segunda ponte do Guaíba, além das melhorias previstas para o entorno da Arena do Grêmio, algo aguardado com satisfação.
Mas, se cabe destacar essa nova dinâmica, é igualmente oportuno renovar o pleito por uma ação mais célere das autoridades responsáveis no tocante aos serviços que são indispensáveis para que o 4º Distrito ofereça um ambiente mais amigável aos investidores.
As maiores prioridades dizem respeito à mobilidade urbana, à conservação de vias públicas, à drenagem, à coleta de resíduos e, especialmente, à segurança pública requerida por empreendedores, trabalhadores e moradores.
Atendidas essas demandas, é lícito esperar que a região volte a ocupar a posição de realce.
Um realce a que faz jus devido às suas inegáveis potencialidades, agora num contexto mais favorável de reativação do crescimento econômico do País.
Presidente da Associação das Empresas dos Bairros Humaitá e Navegantes
 
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