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Opinião

- Publicada em 18 de Outubro de 2019 às 15:34

Correndo para a aposentadoria

Paulo Franquilin
A reforma da Previdência no nível nacional está em tramitação há muitos anos, trazendo muitas informações desencontradas sobre as mudanças que vão acontecer com o sistema previdenciário e as idades para a aposentadoria, tanto de trabalhadores da iniciativa privada, como dos servidores públicos.
A reforma da Previdência no nível nacional está em tramitação há muitos anos, trazendo muitas informações desencontradas sobre as mudanças que vão acontecer com o sistema previdenciário e as idades para a aposentadoria, tanto de trabalhadores da iniciativa privada, como dos servidores públicos.
Para que a Previdência Social não quebre serão retirados direitos de todos, para cobrir déficits que se acumulam há décadas, por uso indevido ou desvio de recursos, com governantes que não tiveram nenhuma preocupação em diminuir despesas desnecessárias.
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite resolveu encaminhar, em regime de urgência, um pacote de projetos para que o Estado consiga diminuir despesas com os servidores públicos, retirando, entre outros, o pagamento de triênios, ou seja, um reajuste automático de 5% a cada três anos trabalhados, além de mudanças em planos de carreiras.
Diferente da iniciativa privada que conta com reajustes anuais, devido a acordos coletivos das categorias, com reposição da inflação do período, os servidores públicos só recebem reajustes quando os governantes decidirem conceder, assim alguns setores, entre eles o magistério, podem ficar anos sem mudança salarial.
Devido a toda esta situação tivemos, no Brasil, 20.652 funcionários públicos aposentados no primeiro semestre de 2019, superando o número de todo o ano de 2018, quando tivemos 18.835 servidores aposentados. Na iniciativa privada, via INSS, já foram encaminhados mais de um milhão e seiscentos mil pedidos de aposentadoria, até o dia 25 de setembro, porém foram aprovados menos da metade destes pedidos.
Caso as reformas previstas sejam aprovadas na plenitude, no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa, teremos mais pedidos de aposentadoria, visando preservação dos direitos adquiridos, evitar perdas salariais e aumento do tempo de serviço, tendo como consequência a diminuição da qualidade dos serviços públicos.
Jornalista e escritor
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