Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 18 de Outubro de 2019 às 03:00

Dia do Médico: não tememos os robôs!

Leandro Minozzo
Virão ainda mais máquinas, com rebuscadas e fascinantes tecnologias. Eles, os robôs, chegarão aos consultórios e aos hospitais, trazendo deslumbre e eficiência. Mas faço uma profecia: nós, médicos, estaremos presentes e, apesar de qualquer cenário, seremos ainda mais necessários. Temos nos transformado, há milhares de anos, num apoio humanizador das sociedades - o que nos traz grande responsabilidade. Muitas vezes, temos sido, através da presença, da escuta e do toque, o remédio que acalma e traz esperança para tantos. Sabemos que a medicina exige constante evolução, estudos e questionamentos e, dessa forma, temos nos dedicado. Guiados pelas luzes da ciência e pela vocação da empatia, o que desejamos é prestar um cuidado cada vez mais digno e a todos.
Virão ainda mais máquinas, com rebuscadas e fascinantes tecnologias. Eles, os robôs, chegarão aos consultórios e aos hospitais, trazendo deslumbre e eficiência. Mas faço uma profecia: nós, médicos, estaremos presentes e, apesar de qualquer cenário, seremos ainda mais necessários. Temos nos transformado, há milhares de anos, num apoio humanizador das sociedades - o que nos traz grande responsabilidade. Muitas vezes, temos sido, através da presença, da escuta e do toque, o remédio que acalma e traz esperança para tantos. Sabemos que a medicina exige constante evolução, estudos e questionamentos e, dessa forma, temos nos dedicado. Guiados pelas luzes da ciência e pela vocação da empatia, o que desejamos é prestar um cuidado cada vez mais digno e a todos.
Temos uma longa história de aprendizado: acompanhamos, desde antes mesmo de Hipócrates, a dor, as epidemias, as guerras, os primeiros choros e os últimos suspiros. Mesmo quando não tínhamos recursos, estávamos lá.
Nas últimas décadas, conseguimos dar saltos na compreensão das principais doenças e, o que nos traz otimismo, avançamos também no entendimento do que é e do que precisa o ser humano. Hoje, aceitamos e propagamos a relação entre corpo, mente e espírito - caminho esse que nos permitirá compreender a existência humana em seus novos desafios na era digital, repleta de solidão, de intolerâncias e de ansiedade.
Lembro que, em cada um de nós, dentro de cada jaleco branco, há também uma pessoa. Há fragilidades, desejos, frustrações e uma força transformadora chamada compaixão. E justamente por sermos assim é que podemos acolher, sem qualquer ar de superioridade, o outro. E, por sermos assim, precisamos de certo cuidado conosco.
Ser médico, hoje e amanhã, demanda - e muito - esse autocuidado.
Que a celebração de hoje, dia de São Lucas, nos fortaleça no propósito do cuidar e de sermos corajosos. Que nossa sociedade evolua, forme médicos cheios de saúde e alegria e que as pessoas tenham a oportunidade digna de serem cuidadas e amparadas.
Nosso medo não são os robôs, mas é perder a admiração e a confiança que conquistamos nesses milhares de anos. Confiem na gente.
Médico e professor de Medicina da Feevale
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO