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Opinião

- Publicada em 14 de Outubro de 2019 às 03:00

A privatização da Vale do Rio Doce

Em 1996, durante o primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi privatizada a mineradora Vale do Rio Doce, então de maioria do capital do Estado brasileiro, sendo a segunda estatal brasileira de maior valor, logo atrás da Petrobras, estatal até hoje. A Vale, como é chamada, era e é a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Na época, foi avaliada pela cotação em bolsa internacional pelo valor de US$ 60 bilhões ou R$ 60 bilhões, pois a cotação do real era de paridade para o dólar (R$ 1,00 = US$ 1). Na época, tenho discurso feito condenando e me posicionando contra a venda então feita pelo presidente FHC da Vale do Rio Doce por R$ 3 bilhões, ou seja, equivalentes, na época, a 5% do valor efetivo e comercial da Vale - venda feita por 20 vezes menos que o valor efetivo da companhia.
Em 1996, durante o primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi privatizada a mineradora Vale do Rio Doce, então de maioria do capital do Estado brasileiro, sendo a segunda estatal brasileira de maior valor, logo atrás da Petrobras, estatal até hoje. A Vale, como é chamada, era e é a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Na época, foi avaliada pela cotação em bolsa internacional pelo valor de US$ 60 bilhões ou R$ 60 bilhões, pois a cotação do real era de paridade para o dólar (R$ 1,00 = US$ 1). Na época, tenho discurso feito condenando e me posicionando contra a venda então feita pelo presidente FHC da Vale do Rio Doce por R$ 3 bilhões, ou seja, equivalentes, na época, a 5% do valor efetivo e comercial da Vale - venda feita por 20 vezes menos que o valor efetivo da companhia.
Não era contra a privatização, expunha no meu discurso, era contra a venda feita por preço muito abaixo do valor da mesma na "bacia das almas".
Quando vi a imagem do presidente FHC expondo na televisão brasileira o cheque do valor recebido pela Vale, à época como se tratasse de um trunfo a ser exibido, chorei de raiva e vergonha por ver o patrimônio público brasileiro ser dilapidado por aquele vil valor. À época, a revista Veja expôs nestes termos a venda que estava sendo feita pela Vale, por valor muito abaixo, e, desde então, a Vale passou ao controle de um certo senhor Steinbruck, que a comprou. Foi também estranho que um filho do presidente FHC foi conduzido a uma diretoria da Vale após a privatização, assunto também exposto pela citada revista.
Esse negócio foi um dos que marcaram a presidência de Fernando Henrique Cardoso. Hoje, ele mesmo, volta das sombras onde está depositado e vem criticar o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) já nos primeiros 180 dias de governo. Não sou dono da verdade absolutamente, porém não entendo que tenha qualquer autoridade moral para criticar o presidente Jair Bolsonaro que está arrumando as desordens feitas no Brasil nos últimos 26 anos, por quem, como o presidente FHC, deixou uma herança tão nefasta entregando a preço vil o patrimônio nacional brasileiro. Que o ex-presidente FHC torça junto para o Brasil dar certo e deixe o presidente Jair Bolsonaro reconstruir em paz o Brasil.
Engenheiro, Passo Fundo, coordenador do Projeto do Porto de Arroio do Sal 
 
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