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Opinião

- Publicada em 02 de Outubro de 2019 às 03:00

Um lugar que será nosso

Nesta semana, em 1 de outubro, foi comemorado o Dia Internacional do Idoso. Segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2017, a população brasileira ganhou 4,8 milhões de idosos, superando a marca dos 30 milhões. O aumento de pessoas com mais de 60 anos corresponde a 18% em cinco anos. E o crescimento foi verificado em todas as unidades da Federação, sendo que Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados com maior proporção de idosos, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais.
Nesta semana, em 1 de outubro, foi comemorado o Dia Internacional do Idoso. Segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2017, a população brasileira ganhou 4,8 milhões de idosos, superando a marca dos 30 milhões. O aumento de pessoas com mais de 60 anos corresponde a 18% em cinco anos. E o crescimento foi verificado em todas as unidades da Federação, sendo que Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados com maior proporção de idosos, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais.
Quando se fala em crescimento, a primeira palavra que emerge é "oportunidade". Pode-se dizer que, a passos tímidos, a oportunidade sinaliza um caminho diferente aos nossos idosos. São muitos os acessos trazidos por esse caminho. Um deles, o direito à convivência familiar para que o idoso sinta-se acolhido, cuidado e respeitado dentro das limitações impostas pelo avanço da idade. Também o direito à convivência comunitária: o idoso pode e deve ter vida para além de sua família. E, ainda, o direito aos alimentos: se o idoso estiver em estado de necessidade, pode pedir a qualquer parente (sem ordem de preferência, podendo ele ir direto contra aquele que tem maior possibilidade de alcançar) os alimentos indispensáveis à sua sobrevivência. Mas o acesso mais concorrido é o do coração. Sentir-se amado e poder deferir o amor para alguém traz a reboque a oportunidade de viver momentos intensos e felizes.
O Estatuto do Idoso fez nascer vários direitos que asseguram proteção a essas pessoas com a finalidade de que sejam amparadas na velhice. Resta-nos trabalhar a ideia de inclusão para deixar a população idosa entrar em nossas vidas e, a partir disso, destinar a ela tratamento prioritário em todas as relações, sejam elas familiares, comunitárias ou laborais.
A experiência de vida é a nossa essência mais preciosa, e, ao mesmo tempo, ela é responsável por nos tornar diferentes e capazes de enfrentar os tropeços existentes no meio do caminho. Daí a importância de poder contar contigo, comigo, conosco para dedicar a essas pessoas um tempo de alegria, emoções, entretenimento, trocas mútuas, para que o aumento dos anos de vida deixe ainda mais clara a representatividade de quanto são amados e úteis, a cada amanhecer e entardecer. E lembrar que este lugar ainda será ocupado por cada um de nós!
Advogada, especialista em Direito de Família e Sucessões
 
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