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Opinião

- Publicada em 30 de Setembro de 2019 às 14:18

Digitalização e o futuro energético

Rafael Paniagua
Vivemos em um mundo em acelerada transformação, com os avanços da ciência e da tecnologia ditando o ritmo do progresso e impulsionando revoluções tecnológicas que, em contraponto, impõem pressões a nosso planeta e, consequentemente, ao nosso bem-estar. Da industrialização à urbanização e, mais recentemente, à digitalização, precisamos encontrar maneiras de prosperar com soluções que causem o menor impacto possível ao meio ambiente, do qual somos tão dependentes.
Vivemos em um mundo em acelerada transformação, com os avanços da ciência e da tecnologia ditando o ritmo do progresso e impulsionando revoluções tecnológicas que, em contraponto, impõem pressões a nosso planeta e, consequentemente, ao nosso bem-estar. Da industrialização à urbanização e, mais recentemente, à digitalização, precisamos encontrar maneiras de prosperar com soluções que causem o menor impacto possível ao meio ambiente, do qual somos tão dependentes.
Ao passo que o equilíbrio climático se tornou um objetivo compartilhado pela comunidade internacional, as tecnologias de energia renovável são uma parte crucial para um mundo mais seguro e sustentável. E nós, sociedade, governo e empresários, devemos dar nossa contribuição para escrever o futuro da energia em todas as frentes, especialmente nos setores de construção, infraestrutura, transporte e, não menos importante, industrial.
À medida que os formuladores de políticas públicas, as empresas e a sociedade enfrentam os complexos desafios em torno das mudanças climáticas, a indústria está cada vez mais no centro das discussões. A atividade manufatureira responde por aproximadamente um terço da demanda final total de energia do mundo. No Brasil, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse setor é responsável pelo consumo de 41% de toda a energia elétrica.
E esse percentual deve crescer ainda mais, tendo em vista o crescimento populacional e o aumento do uso de recursos naturais. Buscar uma melhor eficiência energética industrial, sem comprometer a segurança e a qualidade dos processos produtivos, é a alavanca mais eficaz disponível para reduzir o consumo de energia e, consequentemente, mitigar o impacto ambiental.
Um exemplo prático de como a transição energética pode ter sucesso sustentável é por meio do gerenciamento digital de energia, que contempla desde a coleta de dados até os níveis de planejamento, análise de indicadores de desempenho, execução e eficientização. Os benefícios do gerenciamento de energia possibilitados pela Internet das Coisas e pela digitalização são complementares: transformar dados em ganhos de produtividade e reduzir custos e emissões.
A transição energética é viável. Um futuro energético seguro, inteligente e sustentável já está ao nosso alcance. As tecnologias estão disponíveis. Nós apenas temos que fazer uso delas, assegurando competitividade e um planeta mais limpo.
Presidente da ABB Brasil
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