Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 10 de Setembro de 2019 às 03:00

Usando dinheiro como se fosse água

Matheus Oliveira Momolli
Em tempos de fintech, quem usa dinheiro de papel é antiquado. Assim como explodiram vários mercados como barbearias, cervejarias e farmácias, apareceram os assessores e analistas de investimentos com seus relatórios bem desenhados e "mastigados" para quem quer entender mais sobre Bolsa, economia, etc. muitas vezes encontrados de graça na internet, como um gancho para um curso online ou corretora.
Em tempos de fintech, quem usa dinheiro de papel é antiquado. Assim como explodiram vários mercados como barbearias, cervejarias e farmácias, apareceram os assessores e analistas de investimentos com seus relatórios bem desenhados e "mastigados" para quem quer entender mais sobre Bolsa, economia, etc. muitas vezes encontrados de graça na internet, como um gancho para um curso online ou corretora.
Comecei a acompanhar alguns textos sobre investimento no início de 2019 e então tentava prever o que aconteceria com a economia pelas notícias. Entre alguns acertos e erros de previsões, em meados de maio, enquanto tomava um chimarrão ao fim da tarde (enquanto CEOs de bancos provavelmente tomavam um whisky), pensei o que garantiria a manutenção dos bancos tradicionais tendo hoje concorrentes como Nubank e Banco Inter. A visão foi muito clara de que são os correntistas que sustentam os bancos.
Como explicar Selic em 6% o ano e cheque especial em aproximadamente 10% ao mês? Agências pagando IPTU/aluguel, consumindo energia elétrica, custos com segurança e colaboradores, tudo pago pelo cliente. O resultado disso são PDVs, reestruturação de quadros, agências fechando, por aí vai. Os bancos estão se redesenhando, melhorando em geral seus serviços e atendimento.
Agora temos a regulamentação das Empresas Simples de Crédito (ESC), que ao meu ver antes era uma hipótese rudemente considerada agiotagem. Uma legislação que evita a lavagem de dinheiro, mas permite um financiamento agradável à indústria/comércio na região do investidor. Enfim, mais concorrência para os bancos.
Estamos vivendo uma modernização no uso do dinheiro, de forma mais inteligente, segura e sustentável, permitindo o desenvolvimento de quem realmente precisa. Vamos aproveitar esse momento e adequar ao currículo das escolas (por essencialidade, não por obrigação) a disciplina de 'Educação Financeira', como trouxe o Sicredi em alguns eventos.
Temos de ensinar as crianças e jovens a cuidar do dinheiro como se fosse água: necessitamos para viver, usamos e preservamos para que nunca falte.
Engenheiro
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO