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Opinião

- Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 03:00

Leite é mercado global com foco local

Por mais regionalizada que seja a produção do leite, o setor vive em um contexto globalizado. Isso porque, apesar da captação pulverizada e que injeta recursos nos mais distantes municípios, é no mercado internacional que se regulam os preços, e nas transações de importação e exportação que se vislumbra a tão almejada regulação de oferta e demanda. Por isso, não há como fugir da globalização das negociações, nem como o Brasil virar as costas ao mercado internacional. Negociações internacionais sempre estão sujeitas a marolas de mercado e tratativas políticas, e as empresas devem enxergar o cenário com suas vantagens e desvantagens.
Por mais regionalizada que seja a produção do leite, o setor vive em um contexto globalizado. Isso porque, apesar da captação pulverizada e que injeta recursos nos mais distantes municípios, é no mercado internacional que se regulam os preços, e nas transações de importação e exportação que se vislumbra a tão almejada regulação de oferta e demanda. Por isso, não há como fugir da globalização das negociações, nem como o Brasil virar as costas ao mercado internacional. Negociações internacionais sempre estão sujeitas a marolas de mercado e tratativas políticas, e as empresas devem enxergar o cenário com suas vantagens e desvantagens.
E é assim que a Lactalis, maior empresa do setor lácteo mundial, vê o futuro da produção no Brasil: abrindo suas portas ao mercado, mas enxergando a necessidade de ganhar competitividade para colher seus frutos. Sem redução de custos e ajustes de qualidade e eficiência pouco haverá a fazer para competir de frente com gigantes como Nova Zelândia. O primeiro ponto a ser ajustado é o valor pago pelo leite, que deve, necessariamente, reembolsar o trabalho digno do produtor, mas não pode estar desconectado com o mercado internacional.
Esse ajuste exigirá tecnologia e preparo no campo. Pensando nisso, a Lactalis preparou uma jornada de palestras técnicas que será realizada durante a Expointer 2019. A proposta é reunir os produtores que são a base de nossas operações no Brasil e garantir que eles estejam preparados para as mudanças que estão por vir. Porque, assim como traz queijos e derivados da França para abastecer o mercado brasileiro com rótulos diferenciados, a Lactalis também entende que a produção brasileira tem condições e qualidade para ganhar o mundo e novos consumidores, inclusive, dentro do País.
Nossas unidades em solo gaúcho já fabricam itens exclusivos que têm projeção de expansão no mercado interno exatamente pelas inovações nutricionais que agregam à dieta do brasileiro. Estamos conscientes que há muita gente interessada na produção de lácteos do Brasil. O que falta é renda per capita para viabilizar o consumo, uma tarefa que depende da reação que economia terá com a operacionalização das reformas estruturantes. Ao setor industrial, neste momento, cabe preparar-se para estar pronto para oferecer o que tem de melhor... no momento em que o mercado pedir.
Diretor de Comunicação
 
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