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Opinião

- Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 03:00

Impulso fiscal para tirar o Brasil do PIB muito baixo

Um ano que foi iniciado com boas perspectivas quanto ao crescimento da economia está entrando em seu nono mês sem que as notícias confirmem a expectativa positiva. Malgrado várias iniciativas, algumas meritórias, mas de médio e longo prazos, o desemprego continua superando a casa de 12 milhões de pessoas. Isso, obviamente, inibe o consumo. Como resultado, há menos arrecadação de impostos em todos os níveis, com os serviços sendo, em princípio, o setor mais prejudicado.
Um ano que foi iniciado com boas perspectivas quanto ao crescimento da economia está entrando em seu nono mês sem que as notícias confirmem a expectativa positiva. Malgrado várias iniciativas, algumas meritórias, mas de médio e longo prazos, o desemprego continua superando a casa de 12 milhões de pessoas. Isso, obviamente, inibe o consumo. Como resultado, há menos arrecadação de impostos em todos os níveis, com os serviços sendo, em princípio, o setor mais prejudicado.
Entretanto, e contrariando as previsões, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou, no segundo trimestre, crescimento de 0,4%, puxado por investimentos, resultado melhor que o esperado pelos analistas - alta de 0,2% em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o crescimento foi de 1%.
No entanto, a pequena melhora não entusiasmou a maioria dos economistas, uma vez que o País enfrenta a recuperação mais lenta desde os anos 1980. Alguns citam que o momento de quase estagnação socioeconômica exige medidas ousadas.
Dessa maneira, as circunstâncias requerem certa flexibilidade e criatividade. Uma das sugestões seria a venda das participações minoritárias do BNDES em empresas como uma forma de levantar recursos para concluir obras paradas pelo País, e que são milhares.
A proposta daria impulso à atividade e ao emprego, ainda que não resolvesse o problema do baixo crescimento. Para que isso acontecesse, seria fundamental reduzir o nível de incertezas que pairam sobre o Brasil, desde o governo federal e chegando aos estados e municípios.
O setor público, com a crise fiscal, comprimiu os gastos, acabando com o investimento. Mas o déficit anual continua. O setor privado não está investindo.
Um fator que explica essa queda foi o quadro crônico de incerteza política durante o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e após os escândalos ligados à JBS no governo de Michel Temer (MDB). A incerteza em relação às instituições brasileiras é enorme. A retomada econômica tem uma perspectiva de que não volte tão cedo, pelo desemprego, que diminui a renda e aumenta a incerteza.
Ora, essas análises de especialistas trazem preocupação. Precisamos que soluções factíveis sejam apontadas dentro e fora do governo, além do impulso fiscal citado. O Brasil e, muito mais, os desempregados e suas famílias sofrem com muita ansiedade. Até quando?
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