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Opinião

- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 14:24

Dia Nacional de Combate ao Fumo. Motivo de orgulho para o Brasil

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil foi o segundo país, apenas superado pela Turquia, no cumprimento de metas para o controle do tabaco e do tabagismo em espaços públicos e no auxílio a quem quer parar de fumar. Dados de 2018, obtidos pelo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostraram que o tabagismo reduziu, mas persiste principalmente entre aqueles com menor escolaridade e baixa renda. Por que isso? Esta parte da população tem menos acesso à informação sobre os malefícios do tabagismo.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil foi o segundo país, apenas superado pela Turquia, no cumprimento de metas para o controle do tabaco e do tabagismo em espaços públicos e no auxílio a quem quer parar de fumar. Dados de 2018, obtidos pelo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostraram que o tabagismo reduziu, mas persiste principalmente entre aqueles com menor escolaridade e baixa renda. Por que isso? Esta parte da população tem menos acesso à informação sobre os malefícios do tabagismo.
Com a finalidade de chamar a atenção sobre esta epidemia, o INCA (Instituto Nacional de Combate ao Câncer) – Ministério da Saúde celebra anualmente o Dia Nacional de Combate ao Fumo, na data de 29 de agosto. É importante, portanto, lembrar que fumantes têm mais tosse, pigarro, falta de ar, infecções respiratórias, problemas bucais, e nasais e com o tempo têm alto risco de câncer de pulmão, DPOC (enfisema e bronquite crônica), tuberculose, bronquiolites, fibrose pulmonar e muitas outras doenças pulmonares. A inalação direta da fumaça proveniente da queima do tabaco e a exposição ao fumo passivo causam mais de 90% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e mais de 85% dos casos de câncer de pulmão. A fibrose pulmonar também tem forte relação com o tabagismo. Infecções são mais frequentes em fumantes. A tuberculose ocorre três vezes mais em fumantes. Crianças expostas ao fumo passivo, intrauterino ou ambiental, têm mais asma, bronquiolites, infecções respiratórias, e também a denominada morte súbita do recém-nascido.
Além dos problemas pulmonares, o tabagismo é responsável por 29% das doenças cardiovasculares e aumenta em cerca de 25% o risco de morte por doença coronariana (angina e infarto) e por acidente vascular cerebral (AVC). Fumar aumenta as chances de ter aterosclerose e doença isquêmica coronariana (DIC), aumenta em três vezes o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM), e em quatro vezes a possibilidade de morte súbita por causa cardíaca. Entre as doenças vasculares agravadas pelo tabagismo estão os aneurismas arteriais, doença arterial coronariana, doença arterial oclusiva periférica, tromboembolismo venoso e tromboangeíte obliterante, que pode levar à amputação de membros. Portanto, motivos não faltam para parar de fumar.
Coordenador do Fumo Zero da AMRIGS, médico pneumologista
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