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Opinião

- Publicada em 23 de Agosto de 2019 às 03:00

O que fazer com o carvão mineral gaúcho?

Não sei se este é o melhor momento para fazer esta reflexão, mas o carvão mineral é o combustível, não renovável de maior abundância no globo, sendo conhecido pelo homem desde os primórdios da civilização. As principais reservas de carvão brasileiro situam-se no Sul do paralelo 24° e somam 32 bilhões de toneladas, e têm aplicação na produção de energia elétrica, sendo que, no Estado, está localizada mais de 89% dessa quantidade, em Candiota, ao mais baixo custo de geração de energia do mundo.
Não sei se este é o melhor momento para fazer esta reflexão, mas o carvão mineral é o combustível, não renovável de maior abundância no globo, sendo conhecido pelo homem desde os primórdios da civilização. As principais reservas de carvão brasileiro situam-se no Sul do paralelo 24° e somam 32 bilhões de toneladas, e têm aplicação na produção de energia elétrica, sendo que, no Estado, está localizada mais de 89% dessa quantidade, em Candiota, ao mais baixo custo de geração de energia do mundo.
Os processos de mineração e do uso do carvão, com respeito ambiental, permitem antever um maior uso do combustível na matriz energética nacional e na gaseificação, seguindo exemplos dos países mais industrializados e equilibrando a produção de energia elétrica, como base do sistema, tão vulnerável a fatores climáticos.
No mundo, a geração de energia elétrica a carvão está em torno de 40%, em países como China, 81%; Indonésia, 48%; Reino Unido, 39%; Alemanha, 44%; Israel, 61%; e Japão, 21%. Sabedores dos impactos causados da mineração e que temos uma legislação moderna sobre o tema, mas uma estrutura de fiscalização deficiente para acompanhar todo o processo, em especial, o pós-mineração e que a mineração de carvão a céu aberto libera partículas no ar, essa poluição atmosférica pode causar enfermidades pulmonares, causar impacto à economia e gastos com internações hospitalares, e devem ser prevenidos e controlados por órgãos competentes.
O debate no Estado deve ser sobre que modelo de desenvolvimento queremos. De um lado, os desenvolvimentistas - que, em nome da geração de emprego, renda e crescimento econômico - aceitam minerar e produzir energia, muitas vezes sem os devidos cuidados necessários. De outro, aqueles que, na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, não aceitam a mineração, com argumentos de preservarmos os recursos naturais e o meio ambiente habitável e seguro para as futuras gerações.
Está mais do que na hora de decidir se queremos geração de energia firme através do carvão mineral ou se vamos deixar essa riqueza no nosso subsolo, ou, ainda, se procuraremos alternativas que atendam às duas alternativas propostas preservando o meio ambiente, a qualidade de vida e a geração de energia elétrica, tão necessária ao desenvolvimento do Estado e do País.
Engenheiro
 
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