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Opinião

- Publicada em 31 de Julho de 2019 às 03:00

Inovação: o grande diferencial

Não se realiza a história nas condições que se escolhe, mas sim nas circunstâncias herdadas. Foi isso que fez com que a humanidade atravessasse milhares de anos sob a égide da sociedade agrária, centenas de anos pela industrial e muitas décadas de era da informação. Elas alimentaram a busca do conhecimento, de tecnologias, do domínio de novas práticas e criaram instrumentos de produção que nos fizeram chegar à contemporaneidade.
Não se realiza a história nas condições que se escolhe, mas sim nas circunstâncias herdadas. Foi isso que fez com que a humanidade atravessasse milhares de anos sob a égide da sociedade agrária, centenas de anos pela industrial e muitas décadas de era da informação. Elas alimentaram a busca do conhecimento, de tecnologias, do domínio de novas práticas e criaram instrumentos de produção que nos fizeram chegar à contemporaneidade.
A chamada era das tecnologias de ponta, disruptivas, da colaboração e da Indústria 4.0, qual seja, a quarta onda. Que, como as anteriores, quem não acompanhou suas enormes e aceleradas mudanças, ficou para trás ou caiu no esquecimento. Logo, não se pode criar a ideia que, só pelo acúmulo que temos, vamos nos integrar naturalmente a ela.
Vivemos num ambiente de crescente busca de espaços regionais e globais, onde a inovação é o grande diferencial, ela terá, cada vez mais, enorme peso. Por isso preocupa perdermos duas posições no Índice Global de Inovação (IGI). Entre 129 países, somos o 66º; e, na América Latina, apesar de maior economia, somos o 5º em inovação.
Isso se agrava numa época recessiva, num cenário em que investimentos em educação e pesquisa são cada vez menores e nossa produção de patentes é muito aquém. Sobretudo porque investimentos em PD&I são fortemente dependentes do Estado, diferente daqueles que lideram o ranking. Isto pode significar que só desejo e transpiração dos setores empreendedores e de pesquisadores, não sejam suficientes para interditarmos este viés de queda.
A vida nos ensina que, na gestão, só bons projetos com fortes contribuições dos atores econômicos e sociais, aliados a instrumentos de financiamentos, é que fazem colher bons resultados, capazes de transformar conhecimento, inteligência e inovação em valor e qualidade de vida para a sociedade.
Infelizmente, só com talentos, mas sem apoio efetivo, além de perdê-los, não estaremos preparados para a contemporaneidade, qual seja, o mergulho na chamada Sociedade do Conhecimento e do advento da Indústria 4.0.
O processo inovativo e seus ecossistemas são dinâmicos e desencadeados pela metodologia educacional, de pesquisa, de conhecimento, de tecnologia e de inovação, de formas conectadas e colaborativas.
Professor, engenheiro, ex-secretário de Estado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado
 
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