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Opinião

- Publicada em 26 de Julho de 2019 às 03:00

A herança de um fracasso

Paulo Vellinho
A sutileza e o silêncio são armas utilizadas pelos discípulos de Gramsci para a tomada do poder e assim consolidar um projeto traçado para a América Latina: a socialização, ou melhor dito, a comunização modelo Cuba, uma ditadura de mais de 50 anos e que, para chegar onde chegou, praticou as maiores atrocidades.
A sutileza e o silêncio são armas utilizadas pelos discípulos de Gramsci para a tomada do poder e assim consolidar um projeto traçado para a América Latina: a socialização, ou melhor dito, a comunização modelo Cuba, uma ditadura de mais de 50 anos e que, para chegar onde chegou, praticou as maiores atrocidades.
A partir do Fórum São Paulo, que marcou a cronologia do assalto, mostra-nos que o processo foi paciencioso, mas cumprido em respeito ao cronograma fixado. O resultado da implantação do projeto nos trouxe até os dias atuais, que, no caso do Brasil, significou a criação de duas castas.
A primeira, que abrigou e abriga os marajás, não só da esquerda, como também outros que pegaram carona com as lideranças responsáveis pela implementação da socialização, mas também se aproveitaram para criar e alimentar as poderosas corporações de funcionários dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como corruptos e corrompidos que se utilizaram do espaço para enriquecer ainda mais os novos ricos.
A outra casta é o resultado do descarte gerado pelas exclusões populacionais cuja maioria é constituída por milhões de brasileiros usados como massa de manobra dos que detêm o poder e os usam cruelmente, pois agem de uma forma organizada para cumprir missões. Tudo respaldado no credo comunista segundo o qual "os fins justificam os meios" para chegar ao grande objetivo. Qual seja o enfraquecimento do tecido social, e a hegemonia do pensamento que privou a maioria da sociedade do seu valor mais importante: o direito de pensar, substituindo-o pela sua fanatização, tornando-os meros espectadores da desastrada estrutura socioeconômica.
O pavoroso quadro de desemprego e subemprego em que o País está mergulhado retrata à exaustão a profundidade da crise a que fomos levados por esta maquiavélica ação.
Os principais indicadores da economia, em vez de registrar recuperação, estão em franco declínio. O investimento público está praticamente zerado em consequência do comprometimento da receita tributária com o custeio da máquina estatal. Ao mesmo tempo, a atividade privada não reage, sufocada que está pela excessiva carga fiscal, pela infraestrutura deficiente e pelo custo do crédito.
Espero, sinceramente, que o novo governo, que se propôs a mudar o País, assim o faça, libertando-nos da situação de "cobaias" das experiências da ambiciosa esquerda internacional.
Empresário
 
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