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Opinião

- Publicada em 09 de Julho de 2019 às 03:00

Comunicar diferente é o desafio

Paulo Mayorga
A Ufrgs está em 11º lugar no ranking das 150 melhores instituições de ensino voltadas para pesquisa. O ranking, da revista britânica Times Higher Education (THE), engloba 12 países da América Latina. Além da Ufrgs, mais seis instituições brasileiras obtiveram uma colocação importante. Mais que isso, das 20 melhores universidades da América Latina, 14 são brasileiras. O Brasil é o país que mais se destaca.
A Ufrgs está em 11º lugar no ranking das 150 melhores instituições de ensino voltadas para pesquisa. O ranking, da revista britânica Times Higher Education (THE), engloba 12 países da América Latina. Além da Ufrgs, mais seis instituições brasileiras obtiveram uma colocação importante. Mais que isso, das 20 melhores universidades da América Latina, 14 são brasileiras. O Brasil é o país que mais se destaca.
Para formular essa lista, a revista britânica investiga 13 indicadores de desempenho, incluindo o ambiente de ensino, a internacionalização, a inovação, o número de pesquisas, o volume investido nos estudos e as citações, ou seja, a influência das pesquisas. A metodologia é a mesma empregada para avaliar universidades em escala global, mas os pesos são redistribuídos para refletir as características regionais das universidades da América Latina.
Em tempos de cortes nos orçamentos das universidades federais que estiverem fazendo "balbúrdia", como já declarou o ministro da Educação, uma pesquisa como a da revista britânica orgulha a comunidade acadêmica, principalmente da nossa Ufrgs, na qual atuo há 24 anos.
Mas gostaria de propor uma reflexão para nossa valorosa e competentíssima comunidade acadêmica, principalmente para meus colegas professores das instituições federais de ensino. Será que não poderíamos melhorar a comunicação com a sociedade sobre todo o conhecimento que produzimos em nossos laboratórios, salas de aula e em horas a fio de estudo e pesquisa?
Estou certo que esse é o caminho para valorizar ainda mais o corpo docente e as nossas instituições de ensino. Além dos esforços institucionais, tenho, ainda, a convicção que um importante catalizador dessa comunicação poderia ser a entidade que representa o nosso corpo docente, incluindo aqui a Ufrgs, a UFCSPA e os Institutos Federais. É hora de nossa entidade deixar de ser um mero braço sindical e partidário.
Está mais que na hora de renovar a prática sindical, resgatar o valor do professor, o valor da docência, conectar-se com a comunidade. Nosso instrumento de valorização, comunicação e posicionamento deve mudar. Precisamos trabalhar na valorização da universidade e do ensino público. Do contrário, estaremos vulneráveis face à incompreensão, ao preconceito e aos inúmeros ataques enfrentados atualmente.
Professor titular da Faculdade de Farmácia/Ufrgs
 
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