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Opinião

- Publicada em 02 de Julho de 2019 às 15:08

A cultura de compartilhamento para sair das crises

Preservar a tradição nunca foi sinônimo de se fechar para o aprendizado com outras crenças e tradições. Ninguém compartilha um copo de guaraná, mas compartilha o chimarrão, que leva a um bate papo enriquecedor.
Preservar a tradição nunca foi sinônimo de se fechar para o aprendizado com outras crenças e tradições. Ninguém compartilha um copo de guaraná, mas compartilha o chimarrão, que leva a um bate papo enriquecedor.
A ideia dos porto-alegrenses que o Rio Grande do Sul sustenta o Brasil entrou em colapso quando o ex-governador decretou calamidade financeira e veio a tona as fraudes de grandes empresas gaúchas, como a Gerdau. Hoje eles começam a perceber que tanto a parte alemã, como a parte Italiana, andam muito melhor que a capital devido ao comportamento de parceria.
A música tradicionalista gaúcha mostra a força de um povo patriota, sentimento esse desenvolvido nos 10 anos da revolução farroupilha, influenciada pelos partidos uruguaios, colorado e unitário. No Uruguai, sempre pioneiro em medidas de direitos civis e democratização da sociedade, é cultivada a tradição gaúcha, o que pode ser visto na Fiesta de la Patria Gaucha e no Museo del Gaucho de Montevidéu. Na contramão, Porto Alegre se isolou, o que levou a falência do Estado.
Ano passado, supermercado foi condenado a pagar R$ 60 mil e multa de dez salários-mínimos a três jovens negros por racismo. Em 2017, um jovem negro foi espancado e morto no meio da rua na Capital. Em 2014, o goleiro do Santos foi alvo de racismo e o lateral do Flu denunciou racismo de gremistas em Porto Alegre. Foi criado na Capital o Centro de Referência do Negro (CRN), pioneiro no País.
A música do José Fogaça “Porto Alegre é Demais” expressa bem o comportamento do gaúcho da Capital que tem que passar de “tão sentimental” para espiritual.
No grupo PF de rua cada um leva a sua comida pronta e no viaduto Imperatriz Leopoldina esquentam em fogões industriais para então distribuir mil quentinhas todos os sábados a partir das 10h30min.
O grupo Sopão Comunitário da Igreja Missionária, que fica na Rua Ipiranga, 256 em Viamão, distribui sopa para 30 famílias nas sextas-feiras. Precisam de doação de farinha para um novo projeto de distribuição de pão caseiro, além, é claro, de verduras, legumes e carne para continuar o trabalho
A Associação Beneficente Casa da Sopa, que fica na Rua PP19, casa 2, em Alvorada está precisando doações de verduras e legumes e até de gás para poder fazer a sopa, se dispondo a ir ao local buscar.
A cultura de compartilhamento aumenta a capacidade de amar e ser amado.
Analista do Ministério da Economia
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