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Opinião

- Publicada em 12 de Junho de 2019 às 03:00

Revitalizar o HPS

Usuários do HPS sofrem com problemas de estrutura

Usuários do HPS sofrem com problemas de estrutura


MARCO QUINTANA/JC
Analisando em aspectos de logística e funcionais, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) já está saturado, precisamos descentralizar em dois polos de atendimento, um na Zona Sul e outro na Zona Norte, para melhor acessibilidade em todos os níveis de atendimento e salvar vidas. O HPS não possui uma área para estacionamento, as pessoas querem visitar seus familiares, mas não existe uma cafeteria, sem instalações internas para acomodação dos familiares, não há um heliporto para os casos de emergência transportados por helicóptero, há inúmeros problemas estruturais, as caldeiras ainda são elétricas o que demanda em torno de 50 mil reais de consumo mensal de energia elétrica (só para estes equipamentos). São localizadas próximas as instalações de oxigênio criogênico com riscos de graves acidentes, séria infestação de pombos que criam ninhos e geram piolhos que entram nas instalações de ar-condicionado, além de defecarem próximo às janelas de enfermarias gerando grande risco de doenças para os pacientes e funcionários. Há o fechamento da enfermaria de traumatologia por falta de funcionários e infraestrutura que impossibilitam atender aos pacientes adequadamente, o bloco cirúrgico, apesar de possuir quatro salas só funcionam uma ou duas as vezes limitando o número de cirurgias. O Bloco Anexo construído em 2003 não possui infraestrutura adequada para comportar enfermarias ou salas de UTI e blocos cirúrgicos. É um prédio com infraestrutura para escritórios da administração (exceto o 4º andar que é uma extensão do Bloco Cirúrgico), possui um sistema de ar-condicionado inadequado as exigências do Ministério da Saúde para instalações hospitalares. Enfim, reformar não seria uma boa ideia, tampouco uma ampliação num local que há algum tempo está completamente saturado para uma ideia de ampliação de número de leitos. É uma localização de difícil acesso atualmente, principalmente em horários críticos como o início da manhã e final da tarde. O ideal seria a construção de dois hospitais de pronto socorro, numa localização estratégica para o melhor atendimento da população a proposta de "revitalizar o HPS sem ampliar, torná-lo mais moderno e mais adequado para atender uma demanda limitada ao seu tamanho, com instalações e equipamentos atuais". Porto Alegre não é mais a mesma cidade de 1940 quando o hospital foi construído. Há de se renovar sim, mas com bom senso e empregar os recursos de modo racional e não político. Precisamos planejar para capital novos modelos de atendimento e solucionar a demanda e atendimentos rápidos e eficientes. Precisamos acompanhar com desconfiança e preocupação qualquer pseudoprojeto de terceirização do HPS. Sabemos que, para nossos governantes o mais importante é a doença e não a saúde.
Analisando em aspectos de logística e funcionais, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) já está saturado, precisamos descentralizar em dois polos de atendimento, um na Zona Sul e outro na Zona Norte, para melhor acessibilidade em todos os níveis de atendimento e salvar vidas. O HPS não possui uma área para estacionamento, as pessoas querem visitar seus familiares, mas não existe uma cafeteria, sem instalações internas para acomodação dos familiares, não há um heliporto para os casos de emergência transportados por helicóptero, há inúmeros problemas estruturais, as caldeiras ainda são elétricas o que demanda em torno de 50 mil reais de consumo mensal de energia elétrica (só para estes equipamentos). São localizadas próximas as instalações de oxigênio criogênico com riscos de graves acidentes, séria infestação de pombos que criam ninhos e geram piolhos que entram nas instalações de ar-condicionado, além de defecarem próximo às janelas de enfermarias gerando grande risco de doenças para os pacientes e funcionários. Há o fechamento da enfermaria de traumatologia por falta de funcionários e infraestrutura que impossibilitam atender aos pacientes adequadamente, o bloco cirúrgico, apesar de possuir quatro salas só funcionam uma ou duas as vezes limitando o número de cirurgias. O Bloco Anexo construído em 2003 não possui infraestrutura adequada para comportar enfermarias ou salas de UTI e blocos cirúrgicos. É um prédio com infraestrutura para escritórios da administração (exceto o 4º andar que é uma extensão do Bloco Cirúrgico), possui um sistema de ar-condicionado inadequado as exigências do Ministério da Saúde para instalações hospitalares. Enfim, reformar não seria uma boa ideia, tampouco uma ampliação num local que há algum tempo está completamente saturado para uma ideia de ampliação de número de leitos. É uma localização de difícil acesso atualmente, principalmente em horários críticos como o início da manhã e final da tarde. O ideal seria a construção de dois hospitais de pronto socorro, numa localização estratégica para o melhor atendimento da população a proposta de "revitalizar o HPS sem ampliar, torná-lo mais moderno e mais adequado para atender uma demanda limitada ao seu tamanho, com instalações e equipamentos atuais". Porto Alegre não é mais a mesma cidade de 1940 quando o hospital foi construído. Há de se renovar sim, mas com bom senso e empregar os recursos de modo racional e não político. Precisamos planejar para capital novos modelos de atendimento e solucionar a demanda e atendimentos rápidos e eficientes. Precisamos acompanhar com desconfiança e preocupação qualquer pseudoprojeto de terceirização do HPS. Sabemos que, para nossos governantes o mais importante é a doença e não a saúde.
Presidente do Sintran
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