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Opinião

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 03:00

Consumo e exportação na China que se expande

Antes, muitos empresários diziam que era mais barato comprar no estrangeiro do que fabricar no Brasil. Por isso, empresas nacionais se mudaram para a Argentina, China e Índia por causa dos custos mais baixos na produção. Ora, trazer de volta as fábricas norte-americanas que foram para o México, especialmente, foi uma das promessas de campanha do muito falado presidente Donald Trump, um republicano que afirmou que faria a "América grande novamente". Pelos resultados do aumento de empregos e pelas exportações crescentes do seu país, está conseguindo e muito bem.
Antes, muitos empresários diziam que era mais barato comprar no estrangeiro do que fabricar no Brasil. Por isso, empresas nacionais se mudaram para a Argentina, China e Índia por causa dos custos mais baixos na produção. Ora, trazer de volta as fábricas norte-americanas que foram para o México, especialmente, foi uma das promessas de campanha do muito falado presidente Donald Trump, um republicano que afirmou que faria a "América grande novamente". Pelos resultados do aumento de empregos e pelas exportações crescentes do seu país, está conseguindo e muito bem.
 
No caso do Brasil, o que nos interessa é barrar a importação subsidiada e, mais ainda, o contrabando deslavado e cujas mercadorias invadem as cidades brasileiras, Porto Alegre incluída desde anos. Por isso, A Receita Federal deve se focar na fraude e na sonegação. Temos que proteger algumas combalidas indústrias nacionais formais e corretas que estão sendo prejudicadas. O Fisco pode colocar no chamado canal cinza mais mercadorias importadas com indícios de subfaturamento. O canal cinza é o mecanismo mais longo e criterioso de liberação da carga na alfândega. Ao serem selecionadas para a fiscalização, as empresas tendem a interromper o processo de subfaturamento. Mais ação e menos discursos, então. No Brasil, houve momentos em que os produtos importados representaram 22,2% do consumo interno nacional.
Ora, como o governo federal, corretamente, tenta se aproximar mais e mais da China, é bom saber que o país asiático divulgou um plano para impulsionar vendas de carros, eletrodomésticos e eletrônicos, como parte de esforços para conter a desaceleração de sua economia. E isso que os chineses não têm previdência oficial nem FGTS e férias de 30 dias com direito a 30% de abono ou mais 30% se vender 10 dias, como o empregado formal brasileiro. Tudo muito justo, mas que encarece o produto nacional. Ainda assim, o governo chinês vai se concentrar em remover quaisquer barreiras que possam restringir o consumo, segundo a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, pela sigla em inglês), a principal agência de planejamento econômico do país, em documento destinado a promover o consumo até 2020.
É um modelo que bem poderia ser aplicado ao Brasil, cuja economia continua patinando em meio a questiúnculas sem maior interesse. A meta chinesa é reduzir custos. É um bom exemplo para o Brasil.
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