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Opinião

- Publicada em 07 de Junho de 2019 às 03:00

Parcerias, concessões e o futuro do RS

O Rio Grande do Sul cumpriu uma etapa importante para estimular o desenvolvimento do Estado, por meio de investimentos privados. Recentemente, finalizamos três exitosas audiências públicas para discutir o futuro da Estação Rodoviária de Porto Alegre e de duas importantes rodovias gaúchas: a ERS-324 e RSC-287. Os encontros foram uma clara demonstração de transparência e incentivo ao diálogo com diversas regiões gaúchas. Foram recebidas mais de 400 sugestões da população sobre os temas.
O Rio Grande do Sul cumpriu uma etapa importante para estimular o desenvolvimento do Estado, por meio de investimentos privados. Recentemente, finalizamos três exitosas audiências públicas para discutir o futuro da Estação Rodoviária de Porto Alegre e de duas importantes rodovias gaúchas: a ERS-324 e RSC-287. Os encontros foram uma clara demonstração de transparência e incentivo ao diálogo com diversas regiões gaúchas. Foram recebidas mais de 400 sugestões da população sobre os temas.
As parcerias com o setor privado são bem-vindas, pois viabilizam investimentos com muito mais agilidade, devido às diversas amarras e burocracias que o poder público tem. Além disso, a medida permite que o Estado atue com efetividade em setores que necessitam de uma atenção maior.
Portanto, temos consciência de que o governo do Estado, sozinho, não é a resposta para todas as necessidades da nossa população. Para se ter uma ideia do salto de qualidade com os investimentos futuros, a ERS-324, por exemplo, recebeu dos cofres públicos R$ 84,5 milhões nos últimos cinco anos.
Com a concessão, os valores chegarão a R$ 293 milhões no mesmo período, ou seja, um número quase quatro vezes maior. Serão duplicados 115 quilômetros entre Passo Fundo e Nova Prata - passando por Marau e Casca.
Na RSC-287, o aumento nos investimentos também será expressivo. Foram alocados R$ 195 milhões de 2014 a 2018, e a perspectiva é ultrapassar os R$ 477 milhões por meio da iniciativa privada. O trecho a ser duplicado é de 204 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria. Em ambas as rodovias, a concessão resultará em R$ 3,3 bilhões investidos durante 30 anos.
A rodoviária de Porto Alegre receberá R$ 77 milhões e será totalmente revitalizada com melhorias que vão desde climatização até elevadores, escadas rolantes e qualificação dos espaços comerciais. A gestão será da iniciativa privada por 25 anos. A partir de agora, será elaborado um documento que compõe os editais para encaminhá-lo a órgãos reguladores. A estimativa é publicá-los até o fim do ano para que as obras iniciem em 2020.
Temos a certeza de que esse foi o primeiro passo para consolidarmos um modelo de parcerias tão necessário ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Para os próximos lotes de concessões, já estão sendo analisados novos trechos rodoviários, hidrovias e aeroportos regionais.
Criatividade, inovação e muito trabalho são elementos fundamentais para melhorarmos a qualidade dos serviços públicos prestados às nossas comunidades e garantirmos o bem-estar de todos os gaúchos.
Secretário estadual de Logística e Transportes
 
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