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Opinião

- Publicada em 28 de Maio de 2019 às 03:00

Biodigestor: Geração de energia e renda

O destino ecológico dos dejetos e resíduos oriundos das criações de suínos e bovinos não é razão única para a implantação dos biodigestores. A biodigestão gera gases que podem ser convertidos em energia elétrica. Produtores da Europa já utilizam essa fonte renovável em larga escala.
O destino ecológico dos dejetos e resíduos oriundos das criações de suínos e bovinos não é razão única para a implantação dos biodigestores. A biodigestão gera gases que podem ser convertidos em energia elétrica. Produtores da Europa já utilizam essa fonte renovável em larga escala.
A busca das soluções sustentáveis para estes materiais uniu universidades e instituições de pesquisa e inovação, investidores, órgãos governamentais, bancos e representações dos setores produtivos em Grupo de Trabalho. Também foi criada pelos deputados gaúchos a temática Frente Parlamentar da Matriz Produtiva dos Biodigestores.
O resultado do planejamento de ações articuladas entre os atores governamentais e econômicos da matriz produtiva visando a solução para a demanda, que cresce no Estado, foi a elaboração de um marco legal para o biogás, o PL nº 086/2018, e um programa entregue ao governo, o Pró-Biodigestores, de integração e incentivo para a cadeia produtiva dos biodigestores.
O governo já sinalizou positivamente à aprovação do marco legal do biogás (já há para o biometano).
Um grande programa de Estado, de política pública de incentivo à geração de energia renovável a partir dos dejetos dos animais e resíduos domiciliares (o lixo urbano também gera o gás de origem biológica metano), será praticamente necessidade e consequência da aprovação do marco legal.
A geração de energia a partir dos resíduos estabelecerá fonte de renda ao empreendedor e inovadora forma de preservação dos recursos naturais.
O aproveitamento dessa fonte de energia renovável ainda melhora as condições de manejo e a capacidade de alojamento de animais na propriedade, além de aumentar a receita tributária da cadeia produtiva e fixar o homem no campo.
Restará a necessidade de uma postura nacional mais favorável à energia gerada a partir da biomassa, com benefícios tributários, redução das dificuldades impostas à geração distribuída e estímulo à inovação e modernização das pequenas soluções energéticas, bastante positivas para a redução dos efeitos das mudanças climáticas.
Deputada estadual (PSDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa
 
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